Agentes penitenciários de cinco unidades prisionais de São Paulo - Centro de Detenção Provisória (CDP) e Penitenciária de Ribeirão Preto; CDP de Mauá; penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira (P-2), em Presidente Venceslau (SP); e o presídio Zwinglio Ferreira (P-1), também localizado em Presidente Venceslau - decidiram paralisar suas atividades em protesto contra a execução do diretor do CDP de Mauá, Wellington Rodrigo Segura, na sexta-feira, escreve Terra.
De acordo com o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), as visitas aos presos foram suspensas. A polícia acredita que a morte de Segura foi uma vingança de detentos, pelo estilo "linha-dura" adotado na administração do CDP de Mauá.
Além da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), um grupo independente também poderia ter realizado a execução, contra supostas humilhações impostas a detentos em Mauá.
Segura foi morto a tiros por volta das 19h de sexta-feira em Presidente Prudente, quando deixava o trabalho a bordo de uma Parati da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo.
A diretora de Recursos Humanos da unidade, Marilene Maria da Silva, 25 anos, também foi atingida e passou por cirurgia. O diretor foi sepultado neste sábado em Presidente Prudente, interior do Estado.
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