Os manifestantes viajam em cerca de 80 viaturas, numa caravana aberta por dezenas de motociclos e sem acompanhamento das forças internacionais de segurança. Os manifestantes exibem cartazes com fotos do Presidente da República, Xanana Gusmão, e cantam e acenam em sinal de despedida para os populares. No entanto, permanecem na cidade outros grupos de manifestantes, junto ao Liceu de Díli e ao Palácio do Governo, aparentemente à espera de indicações s obre o que vão fazer em seguida.
Fonte da FRETILIN disse à Lusa que a saída dos manifestantes coincide com a realização de uma reunião entre elementos das forças militares internacionais e da GNR e representantes do partido no poder para avaliar as condições da entrada em Díli dos seus militantes e simpatizantes, que se encontram a cerca de 40 quilómetros a leste da capital. Entretanto, os focos de incêndio voltaram a registar-se hoje em Díli, após cerca de duas horas e meia de acalmia.
Duas casas vazias junto ao edifício da antiga Associação Comercial Chinesa, na marginal, centro da cidade, foram incendiadas cerca das 15:30 locais. Ao longo do dia, registaram-se confrontos entre grupos rivais, de que resultaram pelo menos 13 detidos, sete dos quais pela GNR, e a destruição de seis casas e duas lojas.
Segundo "Diário Digital"
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