Além do Norte, onde a riqueza por habitante era de 12,47 mil euros, outras três regiões estavam abaixo dos 75% da média comunitária (UE a 25): Açores (61,1%), Centro (61,3%) e Alentejo (66,4%). Lisboa, Algarve e Madeira são as três NUTS2 acima do referencial dos 75%. Enquanto o PIB por habitante em Lisboa (22,67 mil euros) situa-se 104% face à média europeia. A Madeira (19,66 mil euros) e Algarve (17,1 mil euros) ostentam rendimentos médios de 90,4% e 78,7%, respectivamente, face à média europeia.
O PIB per capita em Portugal (estimado nos 15.841 euros/ano) era 72,9% da média UE há menos de três anos, comparando com regiões como Londres (Inner city), que ostentava 278% da média e Lubelskie (Polónia) com apenas 33% face ao referencial comunitário, o qual foi fixado nos 21.741 euros, em paridade do poder de compra. Os dados do gabinete estatístico contemplam o Produto Interno Bruto (PIB) regional e por habitante, em termos da actividade económica e não do rendimento disponível das famílias, explica o Eurostat indicando que os valores do PIB per capita foram ajustados pelo método da paridade dos poderes de compra (PPP), o qual elimina discrepâncias nos preços.
De acordo com a mesma fonte, uma região em cada sete na União Europeia (num total de 37 NUTS2) tem rendimentos 25% acima do referencial comunitário. Destas, sete localizam-se na Alemanha seis em Itália e no Reino Unido, cinco na Holanda, uma em Espanha.
Segundo "Diário Digital"
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