20% do orçamento é destinado a programas sociais

Programas sociais no Equador recebem 20% do orçamento do país | Foto: Agência Andes

O governo equatoriano destina cerca de 20% de seu orçamento para investimentos em programas sociais, cifra que deverá se manter em 2014, como informou a ministra coordenadora de Desenvolvimento Social, Cecilia Vaca Jones. Um dos principais objetivos do governo equatoriano é erradicar a pobreza extrema e a desigualdade até 2017.

De acordo com Cecilia, graças às políticas públicas implementadas pelo Executivo houve uma considerável diminuição da pobreza. Em 2013, a área social teve uma alocação prioritária (20% do orçamento geral do Estado), inclusive maior do que outras tais como segurança (11,79%) e setores estratégicos (6,74%), explicou a ministra.

O valor destinado neste ano para os ministérios que integram o eixo social (Saúde, Educação, Inclusão Econômica e Social, Esportes, Desenvolvimento Urbano e Habitação) foi de US$ 7 bilhões. Para ela, a preponderância do investimento social sobre outras áreas ratifica a visão do governo do presidente Rafael Correa de priorizar o ser humano sobre o capital.

"Todo esse montante corresponde a todos os projetos de investimento que permitem que toda a política e os programas sociais se consolidem e assim investir em mudanças que gerem impacto na política social", disse a ministra Cecilia Vaca durante um encontro com jornalistas.

As políticas públicas implementadas no Equador desde 2007 têm permitido reduzir em 13 pontos a pobreza geral (de 36,7% a 23,7%), e em 8 pontos a pobreza extrema (de 16,5% a 8,5%), explicou a ministra.

Destacou que a política social do regime do presidente Correa está gerando um efeito de mobilidade social positiva, isto é, a melhoria da qualidade de vida das pessoas em situação de pobreza e pobreza extrema.

"No geral, todas as políticas que temos como governo para gerar equidade, todo esse processo de mobilidade social positiva, está funcionando; estamos conseguindo que aqueles grupos que estavam em situação de maior vulnerabilidade, atualmente se encontrem em melhor posição", manifestou a ministra.

 

 

Com Agência Andes
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