Os estudantes colombianos manterão a paralisação nacional até que o governo retire efetivamente a reforma da educação superior e tenha um compromisso real para que esta se adiante de maneira marcada.
Reunidos na Mesa Ampliada Nacional Estudantil (Mane), também exigiram que o Executivo brinde as garantias políticas e civis necessárias para o direito ao protesto, a mobilização e a organização dos estudantes.
Dessa maneira, os universitários colombianos responderam à solicitação do presidente Juan Manuel Santos para que levantassem a paralisação, o que se estende por mais de um mês.
Por outro lado, os estudantes também fizeram um chamado ao conjunto da sociedade a rodear e desenvolver as conclusões da Mane.
Eles reiteraram que continuarão em estado permanente de mobilização, de construção de proposta e organizativa.
Nesse sentido, convidaram a sociedade a participar no próximo 24 de novembro em um dia continental de mobilização em defesa da educação como um direito, a qual se constitui em dia de preparação da paralisação cívico nacional.
O programa mínimo dos estudantes gira em torno de seis eixos, como financiamento, democracia e autonomia, bem-estar, qualidade acadêmica, liberdades e relação universidade-sociedade.
Esta folha de rota contempla propostas concretas, como mais recursos para as universidades e sem condicionamentos; inspeção, vigilância e controle sobre os montantes das matrículas.
Também inclui que se destine parte das utilidades das empresas de serviços públicos para financiar as universidades; créditos educativos sem capitalização de interesses; bem-estar oferecido através de universidades e não por concessões, entre outras.
Os protestos estudantis desataram-se depois que Executivo apresentou ao Congresso, em 3 de outubro, um projeto de reforma à educação superior de marcado caráter privatizador.
Fonte: Prensa Latina
http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=9fd7c9fc436c0b439e0b56159eafacc8&cod=8919
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