O plano para socorrer o setor financeiro dos EUA, conhecido como o plano Paulson, foi aprovado pelo Senado dos Estados Unidos por 74 votos a favor e 25 contra. O plano prevê a injeção de 700 mil milhões de dólares (501 mil milhões de euros) no mercado monetário dos Estados Unidos.
O pacote rejeitado anteriormente no Congresso sofreu algumas alterações. Segundo a nova proposta, o limite de garantia de depósitos bancários subiu de US$ 100 mil para US$ 250 mil e o período de recebimento do seguro-desemprego foi ampliado para quem está fora do mercado há muitos meses.
O Presidente George W. Bush aplaudiu o voto do Senado rejubilando-se pelo fato de republicanos e democratas terem superado as divergências partidárias para adotarem o plano do secretário do Tesouro, Henry Paulson.
"Depois melhoramentos introduzidos pelo Senado, creio que os membros dos dois partidos na Câmara podem apoiar esta lei", acrescentou Bush.
A Câmara dos Representantes deverá votar na sexta-feira o texto retificado pelo Senado.
Os candidatos republicano e democrata à presidência dos Estados Unidos, John McCain e Barack Obama, apelaram aos senadores para que aprovassem a medida sem demora. "Devemos nos unir para vencer o medo.
Não podemos falhar", disse Obama ao defender o plano, citando o ex-presidente democrata Franklin D. Roosevelt, a quem atribuiu a restauração da confiança após a crise financeira da década de 30 nos Estados Unidos.
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