Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Peraguai e Venezuela lançaram ontem um banco de desenvolvimento regional, denominado Banco do Sul, em alternativa às instituições financeiras norte-americanas.
Com um capital inicial de cerca de sete mil milhões de dólares (4,8 mil milhões de euros), os responsáveis pela nova instituição adiantam que o Banco do Sul irá conceder aos países da América Latina empréstimos com taxas de juros mais baixas que as oferecidas pelo Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A acta inaugural do futuro banco foi assinada pelos presidentes da Bolívia (Evo Morales), Argentina (Nestor Kirchner), Brasil (Lula da Silva), Equador (Rafael Correa) e do Paraguai (Nicanor Duarte), e venezuela ( Hugo Chávez) numa cerimónia que decorreu na Argentina.
"Este é o início de um momento histórico", afirmou o Presidente boliviano, cujo país é o mais pobre do continente.
Evo Morales considerou que o novo banco é um novo instrumento para combater a pobreza e diminuir as desigualdades, acrescentando que "este é o primeiro passo para que a América do sul tenha uma moeda única".
O Banco do Sul, que terá sede em Caracas e filiais em Buenos Aires e La Paz, "não só resolve os problemas económicos como também os sociais", acrescentou o chefe de Estado boliviano.
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