Presidente equatoriano promete continuar caminho alfarista

Presidente equatoriano promete continuar caminho alfarista. 16359.jpegQuito, (Prensa Latina) No mesmo lugar onde foram incinerados o General Eloy Alfaro e seus companheiros de luta, o presidente Rafael Correa assegurou hoje que continuará o caminho traçado pelo líder revolucionário até conseguir a justiça no Equador.  "Não vamos vacilar, nem embainhar nosso facão enquanto exista miséria, enquanto fique uma criança sem sapatos nem alegria ou um deficiente não receba atenção em uma Pátria com dignidade", afirmou Correa no parque do Ejido em Quito, onde ocorreu o crime alfarista há 100 anos.

O mandatário, quem presidiu neste sábado a homenagem ao General em Montecrisiti, sua cidade natal, assinalou que a morte do "Condor da América" marcou a história moderna da República ao consagrar os direitos pelos quais ele lutou.

Em um discurso breve porém emotivo, Correa assinalou que Alfaro e seus colegas consagraram com seu sangue os direitos civis como o da livre associação, a liberdade de expressão e os direitos cidadãos.

Apontou que é importante reafirmar essa ideia porque seus assassinos diziam que ele tinha acabado com as liberdades públicas quando foi, na verdade, o "campeão das liberdades".

Seu espírito, continuou, vive na Constituição de Montecristi que pôs fim à longa noite neoliberal, e por isso desde o parque onde foi massacrado partem importantes convocações cidadãs como a do Primeiro de maio, para celebrar os direitos civis e trabalhistas conquistados por Alfaro.

Observou que com seu desaparecimento não só se pretendia dar por terminada a vida do maior equatoriano de todos os tempos, senão também terminar sua obra revolucionária alfarista, reduzir a cinzas o laicismo e apagar com fogo o brilho das mudanças.

No entanto compreenderam tarde demais que o alfarismo mudou para sempre o rosto da Pátria.

Alfaro vive com seu povo e não morreu, sentenciou o mandatário ao concluir seu discurso com um "até a vitória sempre".

Com este ato não conclui a jornada nacional pelo Centenário do crime do também chamado Velho lutador, já que estão previstas mais de uma centena de ações durante 2012 com este mesmo motivo.
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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey