Influenza A H1N1: O que está acontecendo?

Mutações mortíferas relatadas na Ucrânia. Relatórios de milhares de pessoas mortas em áreas em quarentena isoladas pelo Governo. Autópsia: "Os pulmões são negros como carvão. Eles parecem terem sido queimados. É assustador ". OMS confirma que o vírus é mutante. Onde está a história na mídia internacional, o que está acontecendo? Mutação relatada no Brasil.

É compreensível que, num momento em que uma pandemia como a H1N1 varre o planeta, existe quer sub-notificação nos meios de comunicação, criando uma sensação de bem-estar, alimentada pela opinião pública que decidiu "gripe suína" é um nome fantasia para a gripe sazonal e a taxa de mortalidade é totalmente dentro da norma – quer excesso de informação sobre rumores, tais como os relatórios não confirmados no oeste da Ucrânia, de milhares de corpos deitados por aí com seus pulmões queimados em áreas isoladas pelas autoridades.

Desenvolvimento alarmante
No entanto, um exame mais detalhado dos fatos aponta para um desenvolvimento preocupante que não tenha sido apanhada pela mídia: a mutação do H1N1 em algo muito mais sinistro, um paralelo à gripe espanhola, que matou entre 50 e 70 milhões de pessoas entre 1919 e 1920, em que a vítima morre devido à destruição total dos pulmões. Esta mutação tem sido reportada no Brasil.

Professor Victor Bachinsky, Chefe do Departamento Regional forense de Chernivtsi, declarou em uma entrevista com Anna Yashchenko * que 22 vítimas em Bucovina morreram em conseqüência da síndrome da angústia viral, ou seja, a destruição total dos pulmões. Esta declaração comprova as alegações anónimas por outro médico da Ucrânia ocidental, que afirmou que "Os pulmões são negros como carvão. Eles parecem terem sido queimados. É assustador ".

Para o Professor Bachinsky, "Este é um ataque viral que destrói os pulmões ... Uma vez que o vírus entra nos pulmões, hemorragia começa imediatamente no acinus". O que mata os pacientes na Ucrânia não é a pneumonia, mas choque cardiogênico. Depois do início da hemorragia, fibrina é formada no sangue e este por sua vez dá origem à criação de uma membrana giolinovaya, que envolve o acinus nos pulmões e as pessoas, quando respiram oxigénio, não é transferido para os tecidos. Segue insuficiência cardio-pulmonar e sufoca o paciente.

OMS confirma mutação
A Organização Mundial de Saúde confirmou que a mesma mutação do H1N1 ocorreu na Ucrânia e Noruega, embora tenha havido relatos de que a mesma mutação foi observada em dois estados no E.U.A., Iowa e Carolina do Norte - e em Hong Kong, o Departamento de da Saúde, tem registado uma situação semelhante. Em Iowa, o Dr. Gregory Schmunk disse KCCI notícia de que um número de casos de "pulmões hemorrágicas, com um monte de sangue neles" relatados em pacientes com H1N1.


O que está acontecendo?
Tal como acontece com a Variante de Nova York para 1918 HA, casos fatais de H1N1 no Brasil, Ucrânia e Noruega continham uma mudança na especificidade de receptor para D225G. O vírus é mutante, está se tornando mais virulento e a causa da morte é horrível. Se, como alguns virologistas declaram, o facilmente transmissível H1N1 faz a ligação com o letal vírus H5N1 da gripe aviária, o mundo está novamente enfrentando uma catástrofe de proporções clínicas sem precedentes – enquanto o H1N1 varre todo o mundo, o H5N1 está a emergir no Egito , Indonésia, Tailândia e Vietnã.


A OMS confirmou mais de 500.000 casos de H1N1 com 7,000 mortes. No entanto, especialistas na área afirmam que o número real seja muito maior. Na Europa, o número de mortes dobrou quinzenalmente desde meados de outubro. Mutações encontradas em áreas tão distantes como o E.U.A., Canadá e País de Gales têm sido relatadas como resistentes a Tamiflu (oseltamivir), enquanto os cientistas na Grã-Bretanha declararam que a vacina para o H1N1 provavelmente seria ineficaz contra o estirpe encontrado na Ucrânia.


O quê fazer?
Uma máscara fornece 30% de proteção contra o vírus, o uso de óculos mais 10%. Desinfecção de todas as superfícies com álcool gel, lavar as mãos regularmente e esfregando-as com o gel depois de tocar nos superfícies, como torneiras e teclados, e lembrar nunca tocar a boca, nariz ou olhos, irá aumentar as hipóteses de impedir o vírus de entrar no corpo. Impulsionar o sistema imunológico pela ingestão de alho, gengibre, frutas e vegetais também aumenta as hipóteses de sucesso em lutar contra a doença.


O que as pessoas não devem fazer é se automedicar, principalmente com antibióticos, que além de serem totalmente ineficazes, reduzem a resistência do sistema imunológico, tornando o corpo mais vulnerável.


* Original em www.unian.net/rus/news/news-346721.html
Fonte: www.russiansentry.com
Timothy BANCROFT-HINCHEY
PRAVDA.Ru

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