Isaac Bigio*/Especial para ANALISE GLOBAL/ BR Press
(Londres, AG/BR Press) - O candidato republicano à presidência dos EUA, John McCain, visita os dois principais países latino-americanos governados pela direita: Colômbia e México. O objetivo da visita é assegurá-los de que, com ele no poder, seguirão adiante o Tratados de Livre Comércio (TLC), os projetos anti-drogas e contra os guerrilheiros.
A quatro meses das eleições presidenciais, McCain busca o apoio da principal minoria étnica (os hispânicos) e assegurar os votos na Flórida (Estado que definiu a vitória de Bush em 2000).
Enquanto os governantes da União Européia competem para ver quem consegue ser mais duro com os imigrantes ilegais nos EUA (onde o número deles é enorme, os dois candidatos à presidência americana buscam votos prometendo regularizar a situação de muitos deles.
McCain joga com o fato de ele mesmo ter nascido na América Latina (Panamá, em 1936) e de conhecer quase todos os seus países, enquanto que seu rival democrata, Barack Obama, a desconhece, não foi aprovado pela maioria dos latinos de seu partido e faz restrições aos TCLs (obstruindo aquele que os EUA querem firmar com a Colômbia).
A viagem de McCain serve para respaldar o governo de Uribe, quando este tem problemas com o Equador e a Venezuela, e está sendo questionado na Justiça porque 20% de seus congressistas têm laços com paramilitares e porque ele tenta uma nova reeleição.
(*) O analista internacional e ex-professor da London School of Economics (LSE) Isaac Bigio é especializado em América Latina e assina uma coluna diária no jornal peruano Correo. Tradução: Angélica Resende/BR Press.
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