Perto da divulgação do informe da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre os computadores apreendidos no acampamento das Farc no Equador, intelectuais estadunidenses pedem à imprensa que seja mais crítica quanto à cobertura do fato.
A carta ressalta que versões divulgadas pela mídia como a doação de 300 milhões ou bilhões do governo venezuelano às Farc já foram desmentidas pelo próprio secretário geral da OEA, José Miguel Insulza. O secretário afirmou em depoimento não ter informações sobre a suposta doação, uma vez que a única informação proveniente do conteúdo dos computadores é o número 300, que, não necessariamente, significa dinheiro e muito menos doação.
Dada a delicadeza [da situação] e as potenciais implicações para a paz no hemisfério, é de vital importância que os meios de comunicação sejam mais críticos do que têm sido até a presente data com sua própria cobertura. Qualquer cobertura imparcial do próximo pronunciamento da interpol deixará claro que a autenticidade dos computadores portáteis não implica a validação das interpretações colombianas do seu conteúdo, e deveria tomar em conta tanto a análise independente dos documentos quanto a declaração do Secretário Geral da OEA, conclui a carta, assinada por mais de dez intelectuais estadunidenses.
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