A situação em Darfur continua a causar vítimas. A ONU declara que rufugiados continuam a fugir, muitos para uma área perigoda no Chade. Há 5 anos, fações controladas directa ou indirectamente pelo Governo de Cartume desola a área e desencadeia uma operação de limpeza étnica em Darfur. 200.000 pessoas morreram. 3 milhões perderam os seus lares. E o problema continua.
Darfur Oeste continua a ser assolado por uma nova onda de ataques. A agência de refugiados da Organização das Nações Unidas calculada hoje que mais de 13.000 sudaneses fugiram para uma área remota de Chade.
De acordo com o Alto Comissário para Refugiados (UCNUR), somente esta semana mais 3.000 refugiados chegaram em Chade oriental, na área volatil de Birak, onde uma missão de auxílio foi cancelada ontem depois que homens armados a cavalo serem vistos junto a uma aldeia a arder.
A agência ainda espera aprovação do Governo de Chade para mover os refugiados a acampamentos que já abrigam 240.000 pessoas.
Uma equipe de UNHCR que alcançou a área de Birak mais cedo informou que os recém-chegados tinham vindo aí por causa de assaltos repetidos de milícias na região de Moun de Jebel de Darfur Oeste.
Entretanto, o Representante Especial para Sudão, Ameerah Haq, visitou Sileah em Darfur Oeste ontem fazendo parte de uma missão de avaliação e achou o povoado que normalmente tem uma população de 20.000 quase vazia.
Só ao redor de 300 pessoas permaneram, cidadãos principalmente idosos que não podiam fugir. O povoado foi atacado no dia 8 de fevereiro, no começo do assalto atual.
Fátima CHANTRE
PRAVDA.Ru
África
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