O ministro dos Negócios Estrangeiros russo , Serguei Lavrov, avaliou em termos positivos os resultados da conferência de Annapolis para o regulação do conflito entre Israel e palestinianos. Penso que é um evento muito útil, disse Lavrov aos correspondentes de várias edições russas que viajavam com ele de Washington a Moscovo, segundo Ria-Novosti.
Como sabem , Vladimir Putin, aprovou esta iniciativa formulada pelo presidente Bush no verão passado.
Lavrov disse ser necessário destacar o esforço dos organizadores norte-americanos para encontrar as fórmulas precisas para o documento firmado por Abbas e Olmert.
Rússia fez uma contribuição positiva à conferência de Annapolis ao assegurar a inclusão dos temas libanês e sírio na agenda, destacou o ministro. Na grande medida , foi um factor chave para garantir a presença quase exaustiva dos países árabes neste fórum, disse.
Na conferência em Annapolis, terminada ontem (27), Israel e a Autoridade Nacional Palestina aceitaram tentar chegar a um acordo de paz até o final de 2008. Para tanto, o premeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o líder palestino Mahmoud Abbas vão se encontrar duas vezes por mês para discutir a implementação do Mapa do Caminho, proposta de paz feita em 2003 pelo Quarteto (EUA, União Européia, Rússia e ONU) e que nunca chegou a ser posta em prática.
Mas os termos vagos do texto e a série de condições impostas pelos dois líderes nos discursos emprestam ceticismo tanto ao resultado do evento como à sua viabilidade prática.
Abbas destacou que é preciso discutir, entre outras coisas, as fronteiras de um Estado palestino e o status de Jerusalém. Temas duros para Israel
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