O Governo colombiano anunciou ontem (21) o fim da mediação do presidente venezuelano, Hugo Chávez, entre os rebeldes das Farc e o Governo colombiano.
A família da ex-candidata presidencial criticou duramente a decisão do presidente colombiano Álvaro Uribe , segundo o jornal El Mundo.
O presidente venezuelano negociava um acordo com as Farc que permitisse a libertação dos seqüestrados.
Em declarações à emissora "France Info", o ex-marido de Betancourt, Fabrice Delloye, considerou a notícia "dramática". Ele opinou que a mediação de Chávez e da senadora Piedad Córdoba, também afastada do processo, era "necessária para chegar a um acordo humanitário" sobre os 45 reféns nas mãos das Farc.
"Além da consternação, é um drama", disse Delloye. Para ele, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, é um homem "difícil, capaz de mudar de idéia de um dia para o outro".
A Federação Internacional de Comitês de Apoio a Betancourt emitiu um comunicado expressando tristeza pela notícia do fim da mediação e "total confiança" nas gestões de Chávez, "que permitiam esperar uma libertação de Ingrid e outros detidos".
"Neste momento não há uma alternativa aceitável a esta mediação, por isso pedimos ao presidente Uribe que reconsidere a sua decisão", afirma a nota.
Outro comitê de apoio, mais próximo aos filhos de Ingrid Betancourt, emitiu outro comunicado dizendo-se incapaz de compreender a decisão. "Nada pode justificar que o presidente colombiano sabote as possibilidades de um acordo humanitário", critica.
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