Uma investigação preliminar sobre a compra de um apartamento pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy foi aberta nesta terça-feira pela polícia francesa, informa a agência AP.
O presidente nega que comprou o apartamento com um grande desconto. O fato ocorreu meses depois de uma investigação sobre má prática anulada, segundo a última edição do semanário "Le Canard Enchaîné".
O jornal satírico trouxe inicialmente a história em fevereiro e afirmou que Sarkozy e sua mulher pagaram ao menos 300 mil euros (R$ 787 mil) a menos que o preço de mercado por um apartamento na região parisiense em 1997 e que também se beneficiaram de serviços do prédio gratuitamente.
Sarkozy, eleito em maio, negou qualquer prática suspeita no negócio e disse que pagou 5,8 milhões de francos na época (valor correspondente a cerca de 876 mil euros ou R$ 2,2 milhões) pelo apartamento de 222 metros quadrados em Île de la Jatte.
A propriedade foi comprada de um construtor que trabalhava no distrito de Neuilly, onde Sarkozy foi prefeito. O prédio foi construído em uma área autorizada pelo atual presidente, segundo o "Canard".
Sarkozy vendeu o apartamento em 2006 por 1,94 milhão de euros (R$ 5 milhões). O preço de venda foi mais que o dobro que o da compra, segundo o semanário.
Nicolas Sarkozy goza de imunidade judicial até deixar a presidência, em 2012, isto se ele não conseguir uma possível reeleição.
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