O secretário privado do Sumo Pontífice, Monsenhor Georg Gaenswein numa entrevista concedida ao semanário alemão "Sueddeutsche Magazin" declarou que a Europa está a sofrer um processo forçado de islamização e que essas tentativas "não podem ser ignoradas", lançando um apelo para que não sejam esquecidas as raízes cristãs da Europa.
Gaenswein defendeu o polémico discurso do Papa que há um ano acicatou ódios com séculos de existência ao ligar o Islão à violência, justificando o comportamento de Bento XVI como uma atitude contra uma certa ingenuidade.
Monsenhor Gaenswein sublinhou que a identidade cristã europeia não pode ser encoberta ou esquecida, recorrendo a argumentos erradamente conotados com o respeito pelas outras religiões.
As declarações do Monsenhor Georg Gaenswein estão baseadas em fatos. Por exemplo o governo britânico investiga uma escola inglesa financiada pelas autoridades da Arábia Saudita, que utilizou um texto escolar na qual qualificou os judeos de monos e os cristianos de porcos.
Entrenanto nos póprios paises muçulmanos defende-se ciosamente a posição dominante do islamismo . Na mesma Arábia Saudita, existe uma polícia religiosa que vigia o comportamento da população e faz rusgas. Apanharam emigrantes filipinos e indianos a rezar o terço e com bíblias em casa. Os cristãos foram presos, apreenderam-lhes todos os bens e foram repatriados.
A conversão dos muçulmanos é proibida por lei. No Irão, Sudão e Mauritânia, se alguém abandona o Islão, é condenado à morte. No Paquistão, por exemplo, perde-se a tutela dos filhos e o direito à herança. Estes e outros casos de violação da liberdade religiosa são ignorados pela Europa.
Como disse recentemente um padre ortodoxo de Chipre: A islamização da Europa já está em curso, porque os cristãos já não crêem como dantes e a Europa não tem personalidades nem políticos com fé cristã capazes de resistir a isto.
Por Lyuba Lulko
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