Em Lisboa terminou hoje (20) a conferência dos representantes dos EUA, ONU, União Europeia e Rússia sobre o problema palestiniano. Os participantes disseram ser favoráveis à criação de um Estado Palestiniano estável, viável e que coexista com Israel. O Quarteto resolveu promover no Outono conversações sobre a criação do Estado Palestiniano.
Num apoio claro ao presidente palestiniano, Mahmud Abbas, o Quarteto encorajou a assistência financeira "directa e rápida" à Autoridade Palestiniana. O Hamas não foi sequer mencionado.
A declaração incentiva ainda palestinianos e israelitas a cumprir as suas obrigações no âmbito do Roteiro de Paz, especificamente o fim da expansão dos colonatos, dos postos de controlo não autorizados e da violência e do terror.
A declaração expressa ainda "grande preocupação" pelas condições humanitárias na Faixa de Gaza, actualmente controlada pelo Hamas, cujo governo foi destituído por Abbas depois de o Hamas ter assumido o controlo da Faixa de Gaza.
Curiosamente, o movimento Hamas, vencedor das eleições legislativas palestinianas, sequer é mencionado na declaração do Quarteto.
Além de Ban Ki-moon, Tony Blair e Condoleezza Rice, participaram na reunião o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros português e presidente do Conselho de Ministros da UE, Luís Amado, o alto representante da União para a Política Externa, Javier Solana, e a comissária europeia para as Relações Externas, Benita Ferrero-Waldner.
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