Uma explosão aconteceu ontem (18) em Nova York atingindo quase centenária tubulação do sistema de vapor que alimenta os sistemas de calefação, água quente e ar condicionado de Manhattan, às 17h57 ( horário local) causando a morte de uma pessoa e ferindo 20, quatro delas em estado grave.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, comentanto incidente confirmou que a explosão de ontem, que semeou o pânico entre os habitantes da cidade, foi causado pela deterioração de suas infra-estruturas, descartando a hipótese de ataque terrorista, segundo as informações da imprensa americana.
"Não há razão para crer que a explosão na rua 41 se deva a outra coisa além de uma falha de nossas infra-estruturas", afirmou Bloomberg.
O prefeito da cidade disse que hoje algumas das avenidas próximas ao acidente continuarão fechadas ao tráfego. A explosão afetou o edifício Chanin, nas imediações da estação de trens de Grand Central e do emblemático Chrysler Building.
A cratera deixada pela explosão é tão grande que as imagens de helicóptero das emissoras de TV mostram um guindaste dentro dela.
Técnicos já começaram a tirar mostras do ar da região, já que pode ter havido um vazamento de amianto.
Os engenheiros da companhia Con Edison, que fornece energia à maior parte de Manhattan, fazem testes na área para comprovar se há amianto no ambiente. Eles também afirmaram que a saída de água fria teria neutralizado a substância cancerígena.
Bloomberg pediu para a imprensa evitar especulações e atribuiu a explosão à possível entrada de água fria num encanamento com um diâmetro de mais de 50 centímetros, que data de 1924.
A Con Edison, herdeira da Companhia de Vapor de Nova York, que iniciou o serviço em 1882, opera o maior sistema de distribuição de vapor do mundo. Ele é formado por 169 quilômetros de canos e tubulações, com mais de 3 mil válvulas.
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