Um tribunal de Tel Aviv declarou nesta quarta-feira o ministro da Justiça de Israel, Haim Ramon, culpado do crime de abuso sexual contra uma jovem do Exército que ele beijou, informou a porta-voz da corte, Rivka Aharoni.
A vítima, segundo o tribunal, o denunciou por tê-la beijado à força. O ministro, de 57 anos, alegou que a soldado o incitou a abraçá-la porque se sentia atraída por ele e que teria chegado a convidá-lo a viajar de férias para a Costa Rica.
A corte que anunciou a decisão é integrada por três juízes, duas mulheres e um homem, e agora pode condenar Ramon a três anos de prisão.
Os policiais que investigam o caso tiveram que ir até a Costa Rica para interrogar a militar, que estava de férias no país.
O incidente aconteceu no dia 12 de julho do ano passado durante uma festa no ministério, quando Ramon seguiu a vítima, identificada apenas com a letra "H", até o seu quarto, no edifício ministerial, e a beijou na boca.
Ramom alega que o beijo durou apenas "dois ou três segundos".
A decisão foi adotada por unanimidade pela corte. Agora, acredita-se que a Comissão Parlamentar para Assuntos de Justiça pode exigir a cassação de Ramon, que tem 45 dias para apelar da decisão.
O ministério foi assumido interinamente pela ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni.
EFE/Estadão
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