Três pessoas foram matados por um homem-bomba em uma padaria no balneário de Eilat, no Mar Vermelho, Israel, na segunda-feira, comunica Reuters citanto fontes policiais.
O suicida, que ativou um "colete explosivo" com uma carga de entre quatro e oito quilos, foi visto com um casaco preto e uma bolsa percorrendo o centro comercial onde fica a padaria atacada.
Três grupos, segundo meios de comunicação árabes, reivindicaram o atentado: as Brigadas de al-Quds, braço armado da Jihad Islâmica palestina; as Brigadas dos Mártires de al-Aqsa, ligadas ao Fatah; e a organização até agora desconhecida Exército dos Crentes, segundo G-1.
É o primeiro ataque suicida no Estado judaico desde abril. Testemunhas entrevistadas por emissoras de rádio israelenses disseram que partes de corpos estavam espalhadas pela padaria. Inicialmente, a polícia dissera que a explosão foi causada por um vazamento de gás.
Eilat é um balneáreo popular entre os israelenses e turistas estrangeiros, mas foi poupado da violência durante os seis anos da Intifada palestina.
Segundo a mídia, a segurança israelense não descarta que o suicida tenha chegado à cidade pelo deserto e que pertencesse à al-Qaeda, à qual foram atribuídos ataques similares contra centros turísticos do Sinai, no Egito.
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