As famílias a serem levadas para o ex-quartel do Exército chamado Maskiot viviam em dois dos 21 assentamentos que Israel abandonou unilateralmente em 2005 na Faixa de Gaza. Cerca de 8.500 colonos deixaram a Faixa de Gaza, além dos militares que ocuparam a região litorânea por 38 anos. O assentamento judaico seria o primeiro criado na Cisjordânia em dez anos.
Se Israel levar à frente o plano, o Estado judeu terá violado suas obrigações previstas no mapa do caminho para a paz, afirmou um porta-voz do Departamento de Estado americano.
"Os EUA pedem a Israel para cumprir suas obrigações com o mapa do caminho e evitar tomar medidas que possam ser vistas como uma tentativa de predeterminar o resultado de futuras negociações", afirmou o porta-voz, Golzalo R. Gallegos.
Israel aceitou o chamado mapa do caminho em 2003. O plano de paz foi desenhado pelos Estados Unidos, Nações Unidas, União Européia e Rússia, num esforço para guiar Israel e os palestinos até um acordo que estabelece um Estado palestino.
O projeto também foi criticado pelos palestinos e pela União Européia.
"Esse fato vai contra o compromisso assumido por Israel no mapa da paz", apontou a Finlândia, que ocupa a presidência da UE neste semestre.
"A Presidência da União Européia expressa sua profunda preocupação com a notícia de que o governo israelense autorizou a construção do assentamento de Maskiot, na Cisjordânia. Tais ações unilaterais também são ilegais sob o direito internacional e ameaçam tornar fisicamente impossível a implementação da solução com dois Estados (Israel e Palestina)."
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