A Europa tem receio de ficar nas mãos da Rússia como consumidora dos recursos energéticos russos. Na recente cimeira da União Européia na cidade finlandesa de Lahti algumas delegações, especialmente da Polónia e as dos Países Bálticos, lançaram um apelo para que a Europa se previna contra a dependência energética em relação à Rússia.
A injustificada celeuma provocada por esse apelo foi ripostada por um político muito escalado: Gerhard Schroeder, um ex-primeiro-ministro da Alemanha.
Na edição de domingo do jornal Suddeutsche Zeitung, ele formulou sua opinião acerca do papel desempenhado pela Rússia nas necessidades energéticas da Europa. Gerhard Schroeder conclamou os Europeus a moderar as emoções fruto da suposta dependência em relação aos combustíveis russos e encarar a situação com sobriedade. Segundo Schroeder , só a Rússia, um país politicamente estável, é um fornecedor realmente seguro de recursos energéticos.
A confiabilidade dos fornecimentos a partir da Rússia está fora de dúvida comenta Anatoli Dmitrievski, diretor do Instituto para os Problemas do Petróleo e Gás da Rússia. Tudo isso não passa de um jogo político tendente a ganhar algumas preferências para os países europeus.
Acho que para a Europa é uma grande vantagem ter ao lado um vizinho com uma infra-estrutura energética poderosa e ricas jazidas de petróleo e gás. Esse vizinho tudo faz para que os países europeus recebam ininterruptamente recursos energéticos e desse modo garantam sua segurança energética, disse Dmitrievski.
Voz da Rússia
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