Sete pessoas foram mortas e 50 feridas por um bombista suicida num restaurante em Neve Shaanan, Tel Aviv, hoje. 15 dos feridos estão num estado grave.
Jihad Islamica e a Brigada dos Mártires de Al Aqsa reclamaram a responsabilidade pelo ataque de hoje, o primeiro desde a vitória de Hamas nas eleições palestinianas. O ataque provocou uma promessa da parte das autoridades israelitas de prevenir todos os ataques no futuro.
Hamas, por sua vez, declarou que o atentado foi em auto-defesa enquanto o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, condenou-o como sendo contrário aos interesses da Palestina.
Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas, descreveu o atentado como o resultado natural dos contínuos crimes de Israel, acrescentando que o povo palestiniano tem todo o direito de utilizar todos os meios para se defenderem.
O atentado foi programado para uma altura em que as ruas eram cheias, sendo a hora de almoço. Testemunhos oculares afirmam que o bombista entrava no restaurante de falaffel e foi interceptado por um guarda, que exigiu que abrisse o saco que trazia. Foi então que a bomba rebentou.
Jihad Islamica declarou que o bombista pertencia a este grupo, enquanto a Brigada dos Mártires Al Aqsa afirmaram que o atentado vem na sequência dos massacres israelitas na Faixa de Gaza.
Timofei BYELO
PRAVDA.Ru
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