COPA PETROBRAS 2006

Acabou de acontecer mais uma versão da Copa PETROBRAS de Tênis no Carrasco Lawn Tennis, num dos bairros mais chiques da capital uruguaia que distribue junto com o bairro Pocitos a grande maioria das Embaixadas e Consulados dos diferentes países do mundo com representação diplomática no Uruguai.

Cidade: Montevidéu

Bairro: Carrasco

Clube sede: Carrasco Lawn Tennis

Acabou de acontecer mais uma versão da Copa PETROBRAS de Tênis no Carrasco Lawn Tennis, num dos bairros mais chiques da capital uruguaia que distribue junto com o bairro Pocitos a grande maioria das Embaixadas e Consulados dos diferentes países do mundo com representação diplomática no Uruguai.

Nesse mesmo clube que um domingo 17 de julho de 1994 absolutamente lotado com arquibancadas pre-fabricadas montadas para o grande evento do tênis uruguaio da história, o Uruguai ficou na porta de passar na Zona Mundial da DAVIS tendo ganho o face to face da Argentina do Javier Frana, 3 partidas x 2.

Nessa última partida de singles o herói uruguaio acabou sendo o organizador desta PETROBRAS 2006, o Diego Pérez Burin que com 44 anos faz tempo que monta torneios de grande sucesso na América e Europa nos verões desses continentes.

O dois uruguaios que concretizaram a aquela incrível vitória que fez sofrer muito ao galão da tevê argentina e ex-DAVIS dos 70, Jorge Martínez ( hoje vovozinho e trabalhando na tevê mexicana e argentina ) foram o Diego Pérez Burin e Marcelo Filipini, que conseguiram os Nos. 30 e 27 da ATP dos 90.

É difícil encontrar uma data que não mostre a cara feliz dos brasileiros, porém é bom salientar que esse domingo 17 de Julho de 1994 foi o dia que o Brasil virou TETRA tendo ganho a Copa do Mundo de Futebol nos penalties perante a Itália nos EUA.

Voltando ao assunto tênis e tentando mostrar o histórico do Carrasco Lawn Tennis, após essa grande vitória uruguaia perante os vizinhos do Rio da Prata, colocou Uruguai no último degrau na procura do acesso á Zona Mundial da DAVIS mas deu uma batida com aquele poderoso canhoto austríaco Thomas Muster que nesses dias foi No. 3 da ATP.

A maior ilusão uruguaia desde desporto ficou sem se concretizar por causa daquele loiro que tempo depois reconheceu o “convívio“ com estimulantes, comentando que era quase impossível se manter no topo da ATP sem esse “apoio“.

Mas história já é o PETROBRAS 2006 que foi ganho pelo famoso argentino Guillermo Cañas perante o equatoriano Nicolás Lapentti de 2-6, 6-3 e 7-6 ( 3 ) que foi primeira cabeça do torneio.

O Cañas foi suspenso pelo dopping positivo voltando na PETROBRAS 2006 após 15 meses fora o circuito profissional na hora que estava numa fase ímpar da sua vida esportiva.

O argentino acabou agüentando um match point para logo vencer num tie break para o infarte dos 2500 pagantes que lotaram o CLT.ficando nas arquibancadas durante três horas quase “sem respirar”.

Porém o Cañas conseguiu caneco, uns 14.400 dólares americanos no bolso e 70 pontos na classificação ATP que neste re-lançamento do argentino é o mais importante para ele começar voltar sonhar com a possibilidade de ficar nos TOP TEN mais uma vez na vida.

Seu melhor ranking foi oitavo (214 atual), por enquanto o Nico Lapentti ( 64 atual) tinha conseguido o No. 6 da ATP.

Os torcedores uruguaios ficaram felizes da vida pelo desempenho do crédito celeste, Paulo Cuevas ( ficou fora nas Semi ), que com 20 anos é a maior promessa oriental tendo muitas possibilidades de se colocar como seus “espelhos” nacionais dos 90.

Mesmo que seu ranking ATP é 260 o futuro dele é incrível segundo seus treinadores argentinos, Hernán Suárez e Oky Rodríguez.

Na Cerimónia de Encerramento ainda na quadra No 10 ( Central ) do CLT. os dois destaques da final tinham coincidência que o alvo era continuar melhorando seu tênis sem se colocar objetivos com antecedência.

Deixar rolar até conseguir o melhor momento e voltar áquele posicionamento TOP TEN que os dois conseguiram no passado.

Mesmo assim gostariam voltar na PETROBRAS 2007 pelo carinho que receberam dos uruguaios.

O Nico Lapentti disse que grande porção deste sucesso de hoje deve-se ao trabalho do treinador uruguaio Enrique “Bebe” Pérez Cassarino e um outro treinador muito importante para ele como o Mariano Gaute.

O Guillermo Cañas confirmou que deixou um pedaço do coração em Montevidéu pois o público percebeu que estava numa fase super especial da vida sentindo o apoio até o final.

Correspondente JORNAL PRAVDA em português

ESPIN ASISTENCIA COMERCIAL

Sr. Gustavo Espiñeira

Montevidéu - Uruguai

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey