Enquanto cerca de 3 mil pessoas de movimentos sociais de estudantes secundaristas e universitários, sem-terra, sem-teto, de hip-hop, direitos humanos e outros protestavam por várias ruas do centro do Rio de Janeiro no dia 28 de março, a grande mídia preferiu observar os problemas no trânsito e a pichação feita pelos manifestantes na Assembléia Legislativa do Estado.
A pichação se tratava de tinta guache vermelha, uma forma de expressar o sangue de tantos jovens mortos pela ação do Estado, vítimas da criminalização da pobreza. O ato lembrou os 40 anos do assassinato do estudante Édison Luiz, morto durante a ditadura militar, e denunciou que de lá para cá, jovens continuam morrendo. Governos, parem de matar os nossos jovens, dizia a convocatória da passeata.
A falta de cobertura da grande mídia não significa que o ato não foi registrado, pelo contrário, vários meios alternativos noticiaram a passeata. Confira algumas dessas notícias na Agencia Petroleira de Notícias www.apn.org.br , no Jornal Fazendo Media www.fazendomedia.com.br e no Jornal Brasil de Fato www.brasildefato.org.br .
Fonte: http://www.piratininga.org.br
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