Brasil: Cenário favorável para aceleração do crescimento

Cenário econômico é favorável para a aceleração do crescimento: Nos primeiros seis meses deste ano, a economia brasileira cresceu 4,9% em relação ao mesmo período de 2006. Este desempenho reforça a expectativa de continuidade no segundo semestre e indica que o Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas no País, tende a crescer entre 4,5% e 5% em 2007.

Com este cenário favorável, de aumento dos investimentos público e privado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresentou os dados macro-econômicos do segundo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Trata-se de um programa que recolocou na ordem do dia a agenda do desenvolvimento”, afirmou o ministro.


De acordo com Mantega, a aceleração do crescimento tem sido puxada pelo investimento, com aumento de 10,6% no primeiro semestre em comparação ao mesmo período do ano passado. Ele informou que a taxa de investimento passou de 17,1% no primeiro semestre de 2006 para 18,1% no mesmo período de 2007.


O segundo componente de demanda a puxar o crescimento do PIB tem sido o consumo das famílias. Ele registra altas ininterruptas por 15 trimestres consecutivos. As expectativas indicam que o consumo das famílias deverá crescer 6,1% em 2007 em conseqüência da expansão da massa salarial, que apresentou o mesmo índice de 6,1% nos últimos 12 meses. Soma-se ainda a este fator, outras combinações de resultados favoráveis: a queda da taxa de desemprego de 10,7% em julho de 2006 para 9,5% em julho de 2007; o aumento do crédito para pessoa física de 7,9% do PIB em julho de 2006 para 8,9% em julho de 2007; o aumento real do salário mínimo e dos programas de transferência de renda do governo federal, como o Bolsa Família, que atende 11,1 milhões de brasileiros.


A aceleração do consumo das famílias tem sido parcialmente compensada pela queda dos gastos do governo em relação ao PIB. Do lado da oferta, o ministro afirmou que o destaque no primeiro semestre de 2007 foi a expansão da indústria, que cresceu 4,9% em relação ao mesmo período anterior. “O objetivo do PAC é dar um novo modelo de desenvolvimento, além de ser um crescimento vigoroso e que não gera desequilíbrios, como no passado”, esclareceu Mantega.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey