Na edição de domingo (23) do jornal O Estado de S. Paulo, um policial militar , afirma ter conhecimento de assassinatos, roubos, adulterações de cenas de crimes, ameaças a testemunhas, ocultação de cadáveres e encenações de perseguições praticadas por policiais da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo.
De acordo com o policial, cujo nome não foi divulgado, os alvos seriam ex-presidiários ou detentos em regime semi-aberto. Segundo ele, policiais chegaram a simular um ataque da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) a uma viatura na Grande São Paulo.
Eles teriam pego o carro de um amigo e relatado um roubo pelo telefone 190. Depois, teriam colocado dois homens já mortos no carro e simulado um ataque a uma viatura. Quando a unidade pediu reforços, uma viatura de Rota teria aparecido rapidamente e simulado a troca de tiros.
Se os policiais não conseguissem alguém para emprestar um carro, afirma o PM, chegavam a realizar o roubo eles próprios. De acordo com o jornal, se não houvesse tempo hábil para a simulação, o cadáver era "jogado fora".
Há ainda o relato de um corpo que teria sido lavado com benzina por apresentar indícios de tiro à queima roupa e a simulação de um tiroteio para enganar a perícia da Polícia Civil.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter