A Polícia Judiciária (PJ9 vai voltar a inquirir na próxima semana várias testemunhas do caso Maddie, para «clarificar» algumas situações, informou no sábado (18) Diário de Notícias.
Uma dessas testemunhas será a britânica Pamela Fenn, de 70 anos, que vive sozinha num apartamento situado por cima daquele de onde Madeleine McCann desapareceu, no The Ocean Club, na Praia da Luz, onde passava férias com a família. Pamela considera "muito estranho" que os pais da criança desaparecida no dia 3 de Maio, no "resort" "Ocean Club", na Praia da Luz, perto de Lagos, nunca a tivessem abordado "a perguntar se eu sabia alguma coisa, já que moro num apartamento situado mesmo por cima donde a família passava férias".
E mais surpreendida continua por ter "ouvido duas noites antes" de Madeleine desaparecer, "uma criança a gritar "daddy, daddy" (papá, papá!), enquanto o casal McCann jantava fora de casa.
Na noite de desastre a senhora ofereceu-se, à mãe da criança, para «telefonar para a polícia». Mas Kate McCann recusou a ajuda, dizendo-lhe: «Não, obrigada, já telefonámos. Agora temos de nos organizar.» Isto depois de Kate ter afirmado, em jeito de desabafo: «Perdemo-la.» Porém, o desaparecimento da menina só acabou por ser participado à GNR de Lagos pelas 22.40 horas.
Escreve o DN que três semanas antes do desaparecimento de Maddie, Pamela Fenn fora alvo de uma tentativa de assalto em sua casa por um homem que mais tarde identificou como tendo as características do retrato-robô do suspeito de rapto de Maddie, contou a sobrinha de Pamela à polícia inglesa.
O director nacional adjunto da PJ e responsável pela Directoria de Faro, Guilhermino Encarnação, confirmou ao DN estarem previstas «outras diligências» na próxima semana, altura em que «podem acontecer» novas inquirições.
Entretanto segundo o Correio da Manhã a PJ encontrou em um dos carros usados pelos amigos dos McCann os vistígios biológicos que poserão ser de Madeleine. A análise será realizado no mesmo laboratório em Birmingham, Inglaterrra onde estão a ser analisadas as amostras de sangue encontradas no apartamento da Praia da Luz. Escreve o CM, que a solução do mistério parece estar na comunidade inglesa, razão por que a troca de informações com a polícia britânica nunca assumiu tanta relevância como agora.
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