Lula: não há país no mundo que seja respeitado sem FFAA equipadas para defender a soberania - O presidente Lula afirmou, em discurso na cerimônia de posse do novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que não se deve pensar as FFAA apenas como um órgão do cumprimento da Constituição, mas da defesa da nação brasileira.
O presidente Lula afirmou, em discurso na cerimônia de posse do novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que não se deve pensar as FFAA apenas como um órgão do cumprimento da Constituição, mas da defesa da nação brasileira. Não existe país no mundo que seja respeitado se não tiver as Forças Armadas competentemente preparadas e equipadas para a defesa dos interesses da soberania nacional, destacou, na quarta-feira em Brasília.
Ele defendeu o fortalecimento das instituições militares, das empresas ligadas à infra-estrutura do país e denunciou os anos de desmonte que foram vividos no país. Neste país há mais de 20 anos vem-se desmontando as Forças Armadas brasileiras, lembrou, ressaltando que não é com pétalas de rosas que vamos resolver o que às vezes, em conflito, precisa de outras armas que não pétalas de rosas.
Lula falou dos projetos de reequipamento das três armas e confirmou a decisão do governo de dar todo apoio à sua concretização, com destaque para o projeto de construção do submarino nuclear. Sendo o Brasil o detentor da mais importante tecnologia de centrífugas de enriquecimento de urânio que tem no mundo você vai visitar Aramar e vai ver um motivo de orgulho para o povo brasileiro, disse.
Apesar disso, ele chamou a atenção para o fato de que há muitos anos a Marinha não tem os recursos necessários para terminar todo o seu processo. Pois bem, continuou, decidimos agora, a partir do Orçamento do ano que vem o Paulo Bernardo já sabe disso, o Guido já sabe disso - R$ 130 milhões por ano, numa perspectiva de que em 8 anos iremos terminar o nosso processo e estar preparados para dar os passos seguintes que precisamos dar.
Ele agradeceu ao ex-ministro Waldir Pires por sua dedicação à frente da pasta e disse que a troca de ministros acontece em função de conjunturas políticas, de momentos que vive o país, que vive a nação. É preciso que se diga que o Ministério da Defesa, tal com está, está aquém daquilo que é a exigência, da sociedade brasileira. É preciso haver mudanças. Hoje, além da parte que a Aeronáutica cuida, temos a Anac, temos o Conac, temos o Ministério da Defesa, temos a Infraero, é um conjunto de instituições, e precisamos aproveitar esse momento para fazer com que essas instituições tenham uma única cabeça, apontou.
Fonte: www.horadopovo.com.br
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