A comunidade são-tomense vai comemorar os 32 anos da independência do seu país com uma conferência em Portugal, gastronomia típica e música tradicional, disse hoje o presidente da Associação da Comunidade de São Tomé e Príncipe (ACOSP).
As celebrações iniciam-se na quinta-feira, dia da independência, com uma conferência na Universidade Lusófona, intitulada "S. Tomé e Príncipe - Presente e Perspectiva para o Desenvolvimento - Que Futuro?".
"Queremos que seja uma oportunidade para reflectirmos e desenharmos uma estratégia bem definida para o que queremos para o nosso país", disse António Cádio, presidente da ACOSP.
Depois de um almoço com gastronomia são-tomense, serão apresentadas três obras do padre são-tomense Sacramento Neto: "João Menino", "A Diva" e "Vale "Carmo".
A sessão de encerramento deste dia dedicado a São Tomé Tomé vai estar a cargo da embaixadora são-tomense em Lisboa, Alda dos Santos.
As comemorações da independência das ilhas prosseguem no sábado no mercado da Ribeira com um convívio cultural no mercado da Ribeira, onde haverá gastronomia típica, música tradicional, danças e exposições de artesanato.
"Este dia é muito importante porque representa o momento em que alcançámos a liberdade, a liberdade de expressão e de seguirmos os nossos caminhos", disse António Cádio, acrescentando "é um grande marco".
Em S. Tomé e Príncipe, a independência vai ser assinalada com uma cerimónia oficial, no distrito de Caué, para a qual foram convidados os chefes de Estado do Gabão, Omar Bongo, da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema e da República do Congo, Denis Sassou-Nguesso, disse o assessor de imprensa do Presidente são-tomense.
Segundo Guilherme Neto, a escolha de Caué deve-se a uma decisão de Fradique de Menezes de descentralizar as comemorações da independência, sendo realizadas cada ano num distrito diferente.
Na cerimónia oficial haverá discursos dos chefes de Estado e um desfile militar, segundo a mesma fonte.
Em Portugal residem actualmente cerca de 15 mil são-tomenses, entre legais e em situação irregular, que se concentram fundamentalmente na Área Metropolitana de Lisboa, nomeadamente nos concelhos da Amadora, Loures e Almada.
Fonte Notícias Lusófonas
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