O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou tropas do Exército sediadas em Marabá e policiais federais para desocupar a Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará.
Manifestantes do MST e do Movimento dos Atingidos por Barragens invadiram, nesta quarta-feira (23), as salas de controle da segunda maior usina do país e brincaram com os equipamentos. A hidrelétrica gera energia para as regiões Norte e Nordeste. A rodovia que dá acesso à usina foi bloqueada ao amanhecer.
Os manifestantes entraram em confronto com PMs, mas conseguiram arrombar o portão de ferro de Tucuruí, atiraram uma bomba caseira e invadiram a hidrelétrica.
Os manifestantes conseguiram chegar às salas de máquinas e de operações. Um homem ameaçou apertar os botões que controlam a usina. O grupo quer investimentos em saúde, educação em programas de renda para famílias desalojadas para a construção de hidrelétricas.
A Eletronorte informou que não há risco de faltar energia. O presidente Lula disse que se trata de um patrimônio estratégico e determinou o envio de tropas do Exército e da Polícia Federal. O ministro interino de Minas e Energia, Nélson Hubner, participa das negociações.
O governo concorda em receber uma comissão de manifestantes ainda essa semana desde que haja a desocupação total da área. A Justiça já concedeu reintegração de posse da usina.
Segundo Agência Estado os manifestantes decidiram desocupar na noite do mesmo dia as instalações usina hidrelétrica de Tucuruí.
A decisão foi tomada assim que os manifestantes souberam da determinação da Justiça - que concedeu liminar de reintegração de posse em favor da Eletronorte.
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