As sondagens dão vitória a Lula, para continuar os programas sociais e de sucesso que iniciou. No entanto, a mídia e as formações da direita (PSDB/PFL) parecem fazer uma cabala contra o Governo, enquanto a Justiça actua claramente contra o PT. Prepara-se um golpe de estado no Brasil?
Ministério Público anti-democrático, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio de Mello, claramente anti-Lula. Reina o clima do golpismo no Brasil, país que finalmente começa a tomar os primeiros passos na senda do desenvolvimento sob uma governação PT de Presidente Lula que trata os brasileiros não como negócio, mas sim como pessoas. Brasil nestes últimos quatro anos finalmente começou a ser visto na comunidade internacional como o país que acorda e que assume seu lugar no palco internacional, desempenhando o papel de gigante que é, hoje e não sempre a promessa de amanhã, papel ao que ficou relegado durante décadas de governação de Direita.
Essa comunidade internacional olha agora muito perplexa para o Brasil, numa altura em que Lula vence claramente as sondagens mas onde reina um clima de golpismo. O Brasil é um estado de Direito, ou é refém de péssimos políticos e politiquices da direita, que encheram os bolsos durante décadas ao custo do povo?
Por quê tanta cobertura na mídia de uma tese qualquer de Fernando Henrique Cardoso? Tão popular foi ele que seu José Serra, falhou rotundamente há quatro anos atrás, e depois o quê se descobriu? Bela governação do PSDB? Ou Corrupção, trâfico de interesses e onde estavam no meio disso os programas sociais? Onde estavam as bolsas familiares? Onde estavam os programas de criação de emprego?
E onde está o FHC agora? A cambalear em clubes privados a berrar Lula é o diabo. Se ser diabo é tratar os brasileiros como pessoas e não ovelhas, se ser diabo é ganhar o respeito da comunidade internacional, se ser diabo é casar o Brasil com o resto do mundo pela primeira vez, então mais diabólico é a política seguida pela direita que tradicionalmente massacrou os brasileiros, negou hipóteses de mobilidade social, tratou com privilégio a linha de fundo das contas públicas enquanto os ricos ficaram mais abastecidos, mais gordos, mais inchados e mais cheios e a mãe brasileira tinha de lutar cada vez mais para colocar arroz e feijão na mesa para seus filhos comerem.
Se esses filhos são o futuro da nação, acho que qualquer brasileiro saberá escolher entre quem vai continuar os programas sociais iniciados há quatro anos e quem vai destruí-las outra vez, para mais uma vez relegar o país ao terceiro-mundismo.
Acho que os brasileiros merecem um futuro risonho nas eleições do próximo Domingo.
Timothy BANCROFT-HINCHEY
PRAVDA.Ru
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