A Câmara do Comércio Indústria Agricultura e serviços sugeriu ao primeiro ministro a privatização do sector de energia eléctrica do país. A proposta verbal foi adiantada durante um encontro de cortesia no palácio do governo. O objectivo é viabilizar o sector tendo em conta a deficiência do actual sistema de fornecimento de energia eléctrica que o país conhece.
A produção actual da Empresa de Água e Electricidade, EMAE é insuficiente para satisfazer as necessidades do mercado nacional sobretudo na ilha de S. Tomé. Para contornar a situação a direcção optou por restrições no fornecimento o que está a causar prejuízos aos operadores económicos. Por isso, Abílio Afonso Henriques, presidente da Câmara do Comércio Indústria Agricultura e Serviços a aproveitou o encontro de cortesia com o primeiro ministro para analisar o problema.
Em jeito de solução , a CCIAS sugeriu ao primeiro ministro para que se debruce bem sobre a problemática da Empresa de Água e Electricidade, no sentido de dar passos para que se entregue aquele sector ao sector privado.
Abílio Afonso Henriques acredita que existe no sector privado nacional empresários dispostos e interessados a participar em concurso público para a privatização da EMAE.
A proposto surge num momento em que a actual direcção da empresa espera colocar em funcionamento a central hidroeléctrica do Contador ainda este mês, o que vai garantir um acréscimo de 2 mil Kilowatts na rede nacional e melhorar o fornecimento ao consumidor.
A curto e médio prazo a EMAE vai beneficiar de 15 mil Kilowatts de electricidade dos vinte a serem produzidos por uma empresa privada e produzir mais 15 mil através de mini-hídricas. Uma produção que segundo o actual director geral da empresa é suficiente para garantir energia eléctrica ao país tomando já em consideração os grandes empreendimentos já projectados para os próximos anos.
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