A nova crise do petróleo, que tem vindo a ser anunciada com grande insistência, com subida do preço do barril, tem servido de ameaça para o aumento generalizado do custo de vida em diversas frentes.
Ao longo dos anos o desenvolvimento social, industrial e económico foi feito refém do petróleo que para além das graves consequências ambientais que daí resultaram, das quais as alterações climáticas são as mais alarmantes neste início de século, tem agora, como no passado, uma mostra das tensões internacionais, sociais e de conflito permanente, com tendência para piorar à medida que forem escasseando os recursos e agudizando os conflitos. O nosso país não é excepção e as consequências por tardar em apostar na diversificação energética, serão cada vez mais gravosas.
Os Verdes sempre defenderam uma cada vez maior independência do petróleo e um modelo diferente de desenvolvimento:
· apostando em fontes energéticas diversificas, como seja a eólica, solar, das ondas, nos biocombustíveis, na biomassa;
· apostando na qualificação das redes de transporte públicos com preços socialmente justos, invertendo o aumento da utilização dos automóveis individuais e apostando no ordenamento da circulação viária;
· pela criação de alternativas de mobilidade , como seja o uso da bicicleta em segurança , criando para tal uma rede nacional de pistas cicláveis;
· pela aposta no transporte ferroviário;
· promovendo medidas de ordenamento do território e de organização urbana, para reduzir a distância casa-emprego, reduzindo a necessidade de transporte e subsequentemente do petróleo;
· promovendo a produção local como medida de redução do transporte de mercadorias, principalmente bens alimentares, tem outro efeito positivo que é o estímulo da economia local e também nacional.
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