PAC ajuda a acelerar economia

Relatório divulgado pelo governo sobre o 5º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) aponta que entre janeiro e 23 de outubro foram empenhados R$ 10,4 bilhões para obras do PAC. O percentual é 34% maior do que o realizado no mesmo período de 2007.
Neste ano, a soma paga é de R$ 8,2 bilhões. Segundo a apresentação, feita pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em Brasília, 83% das 2.198 ações monitoradas estão em ritmo adequado (selo verde). Enquanto 7% receberam o selo amarelo (atenção), apenas 1% recebeu o selo vermelho, de preocupante. Segundo a ministra, o PAC não enfrenta problemas de financiamento por conta da crise financeira internacional, pois os contratos são anteriores.

O andamento do Programa oferece estabilidade à economia brasileira - que cresceu 6% no primeiro semestre de 2008 em relação ao primeiro semestre de 2007 - e ao fortalecimento do mercado interno. Com esse resultado, o Brasil cresce há 26 trimestres consecutivos. Este é o mais longo ciclo de expansão registrado na atual série histórica e tem sido puxado pelo investimento, cuja taxa de crescimento acelerou para 15,7% no primeiro semestre de 2008, ante uma variação de 11,4% no mesmo período do ano passado.


Estímulo fiscal e financeiro - O bom desempenho do investimento comprova o sucesso da estratégia do PAC, uma vez que, desde 2007, o governo federal tem adotado uma série de medidas de estímulo fiscal e financeiro à formação bruta de capital fixo por parte do setor privado, bem como aumentado substancialmente o investimento público em infra-estrutura. O resultado é uma forte expansão tanto em construção civil quanto na compra de bens de capital.

Em segundo lugar, o consumo das famílias brasileiras apresenta uma taxa interanual de crescimento superior a 5% desde o primeiro trimestre do ano passado. Os principais determinantes dessa expansão do mercado interno são o aumento do emprego, dos salários reais e das operações de crédito para pessoas físicas.

Pela ótica da oferta, a aceleração do crescimento no primeiro semestre de 2008 esteve bem distribuída entre os seus três principais componentes, com todos os setores apresentando taxas de variação superiores a 5%: i) a agricultura acelerou o crescimento de 2,3% para 5,2% entre o 1º semestre de 2007 e de 2008; ii) a taxa da indústria passou de 5,1% para 6,3%; e iii) a variação dos serviços atingiu 5,2% ante 4,5% na mesma base comparativa.

Cabe destacar a importância do PAC para o crescimento a taxas mais elevadas, haja vista a maior variação observada na indústria da construção civil (9,4%, ante 4,3% no 1º semestre de 2007), bem como nos serviços de intermediação financeira, cuja taxa atingiu 14% no 1º semestre de 2008, frente a uma variação de 9,4% no mesmo período do ano anterior. Com esses resultados, as expectativas de mercado para o crescimento da economia em 2008, assim como no ano passado, estão sendo revistas para cima e convergindo para taxas superiores à meta estipulada pelo PAC (5%).


Desenvolvimento Social –A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007, no início de setembro de 2008, comprovou resultados da atual política. Ao longo do primeiro ano do PAC, houve ampliação do acesso ao esgotamento sanitário. Entre 2006 e 2007, a proporção de domicílios com acesso à rede coletora passou de 48,5% para 51,3%. Também houve significativa expansão do acesso dos domicílios brasileiros a bens de consumo duráveis e serviços de comunicação, com destaque para o crescimento dos domicílios com acesso à internet (de 17,1%, em 2006, para 20,4%, em 2007). Em 2007, a proporção dos domicílios particulares permanentes com acesso à televisão atingiu 94,8%, ante 93,8% no ano anterior, enquanto a posse de geladeira passou de 89,8% para 91,4% na mesma base de comparação.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey