O andamento do Programa oferece estabilidade à economia brasileira - que cresceu 6% no primeiro semestre de 2008 em relação ao primeiro semestre de 2007 - e ao fortalecimento do mercado interno. Com esse resultado, o Brasil cresce há 26 trimestres consecutivos. Este é o mais longo ciclo de expansão registrado na atual série histórica e tem sido puxado pelo investimento, cuja taxa de crescimento acelerou para 15,7% no primeiro semestre de 2008, ante uma variação de 11,4% no mesmo período do ano passado.
Em segundo lugar, o consumo das famílias brasileiras apresenta uma taxa interanual de crescimento superior a 5% desde o primeiro trimestre do ano passado. Os principais determinantes dessa expansão do mercado interno são o aumento do emprego, dos salários reais e das operações de crédito para pessoas físicas.
Pela ótica da oferta, a aceleração do crescimento no primeiro semestre de 2008 esteve bem distribuída entre os seus três principais componentes, com todos os setores apresentando taxas de variação superiores a 5%: i) a agricultura acelerou o crescimento de 2,3% para 5,2% entre o 1º semestre de 2007 e de 2008; ii) a taxa da indústria passou de 5,1% para 6,3%; e iii) a variação dos serviços atingiu 5,2% ante 4,5% na mesma base comparativa.
Cabe destacar a importância do PAC para o crescimento a taxas mais elevadas, haja vista a maior variação observada na indústria da construção civil (9,4%, ante 4,3% no 1º semestre de 2007), bem como nos serviços de intermediação financeira, cuja taxa atingiu 14% no 1º semestre de 2008, frente a uma variação de 9,4% no mesmo período do ano anterior. Com esses resultados, as expectativas de mercado para o crescimento da economia em 2008, assim como no ano passado, estão sendo revistas para cima e convergindo para taxas superiores à meta estipulada pelo PAC (5%).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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