A petrolífera estatal angolana, Sonangol, inicia a 12 de Outubro, em Luanda, um "road-show" internacional para lançar uma nova ronda de atribuição de licenças de exploração petrolífera no país, em que serão licitados 10 blocos, informa a Lusa. O presidente da Sonangol, Manuel Vicente afirmou, na sexta-feira em Lisboa, que o concurso será lançado até o final do ano.
Entre as zonas de exploração a licitar estão o "on-shore" Cabinda Centro, além de dois blocos também de águas pouco profundas na bacia do Kwanza (11 e 12), e ainda o Bloco 9.
Está ainda prevista a licitação dos blocos de águas profundas 19, 20 e 21, na bacia do Kwanza, e outros três em águas ultra-profundas - 46, 47 e 48.
Na apresentação, marcada para 12 de Outubro, no Centro de Covenções de Talatona, serão divulgados pormenores técnicos, particularmente dados sobre o potencial de exploração.
Depois de Luanda, serão feitas novas apresentações em Houston, Estados Unidos, e também em Londres, no final do mês.
A Galp Energia poderá concorrer como operador às próximas concessões petrolíferas no «on-shore» angolano.
«A única exigência (nas regras das licitações petrolíferas) é que (a Galp) tenha capacidade; em águas profundas e ultra-profundas não diria, mas para águas rasas e on-shore não vejo dificuldade», disse Manuel Vicente, à margem do Conselho da Globalização, que decorre em Sintra.
"A nível de conselho de administração da Galp", onde a Sonangol tem uma participação, Vicente afirmou que encoraja a gestão "a lutar" por aumentar a participação no sector petrolífero angolano. Depois, adiantou o principal responsável da Sonangol, "há condicionalismos provenientes do programa de concursos".
Juntamente com a Caixa Galicia e o grupo Amorim, a Sonangol é accionista da Amorim Energia, que detém cerca de um terço do capital da Galp.
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