Por que Obama está histérico?

Pela primeira vez o presidente Barack Obama dos EUA comentou publicamente o início da operação militar russa na Síria. Criticou Moscou por apoiar o presidente Assad e disse que as ações russas na região seriam "receita de desastre". Por que essa histeria toda?


Muito simples. O ISIL/ISIS/Daesch/Estado Islâmico - que é divisão não estrutural da inteligência norte-americana - jamais, até agora, enfrentara qualquer oposição real. Os militantes e terroristas atiram porque têm carta branca de Washington para atirar.

Até agora, EUA, França e outros países apenas simularam alguma luta contra algum terrorista. Só atacaram alvos de terceira linha, e até fizeram chover bombas em pleno deserto. Televisões mostraram "ataques" encenados, para convencer os contribuintes e a comunidade internacional de que lá estariam realmente combatendo contra terroristas sanguinários. Tudo isso é ficção.

Por que os norte-americanos criaram o ISIL/ISIS/Daesch/Estado Islâmico?

Considerando a existência de uma contenção nuclear, os EUA têm de encontrar métodos diferentes de fazer suas guerras mundiais. Então, os EUA mobilizaram bilhões de dólares para organizar um exército de terroristas concebido para conseguir fazer guerra, sem ferir os impedimentos da contenção nuclear. Basta examinar o equipamento dos terroristas: não há como distinguir entre um terrorista e um soldado da OTAN. 

Idênticos uniformes de campanha, mesmas armas, mesmas botinas e mesma munição. Tudo é norte-americano! Satélites de comunicação que servem as unidades terroristas são os mesmos que os EUA usam com exclusividade! Todos usam Kalashnikovs compradas na Polônia e nos países plebeus do Báltico, como Lituânia, Latvia, Estônia... Ora essa! A Kalashnikov é muito melhor metralhadora que qualquer lixo de arma leve de uso da OTAN.

Os líderes do ISIL/ISIS/Daesch/Estado Islâmico têm acesso liberado ao espaço aéreo dos EUA, à aviação, e a completa assistência técnico-militar e dos serviços secretos de inteligência dos EUA. Saber exatamente onde está cada grupo, terroristas locais ou terroristas da OTAN é informação vitalmente importante no campo de batalha. Antes da chegada dos russos, nem o exército sírio tinha tanta informação quanto os terroristas em geral.

Mas então... Os russos chegaram. Aquele bem organizado sistema terrorista foi paralisado. Em três dias, os falcões russos causaram maior dano à infraestrutura, comunicações e sistemas de gerenciamento de combate, com depósitos de armas destruídos, veículos queimados, baixas. 

Durante reunião com Obama, Putin sugeriu que se demarcasse o espaço aéreo sírio, partilhado entre as forças aéreas da Rússia e dos EUA. Implica dizer que os EUA já não são senhores incontestes dos céus sírios.

O Pentágono tentou incorporar a Força Aérea russa no sistema deles: disseram 'vocês nos informam com antecedência onde atacarão'.Ora... Mas por quê? Para o Pentágono alertar os grupos terroristas e imediatamente armá-los com sistemas portáteis de defesa antiaérea (MANPADS (man-portable air defense systems) para atirarem contra nós? O general Sergei Shoigu diplomaticamente os mandou catar coquinho. 

Washington (o exército anglo-saxão) fará de tudo para defender sua unidade de exército não estrutural conhecida comoISIL/ISIS/Daesch/Estado Islâmico, e impedir que seja dizimada pelo exército sírio e pela Força Aérea russa.

A atitude de Obama, encurralado por Putin na "questão síria", já deixa ver toda a hipocrisia e a mediocridade da atitude dos anglo-saxões. Há um ditado que diz que ser amigo deles é muito pior do que ser inimigo deles.

Nossos pilotos são cristãos ortodoxos russos, levam no pescoço uma imagem de Cristo crucificado. Pois estão lutando nos céus da Síria, não para salvar Assad ou mesmo a Síria: estão lutando para proteger a grande religião do Islã, contra aqueles cães de guerra. 
Lá estamos para defender a fé de cada muçulmano do planeta! Essa é a mais importante missão dos russos: defender o bem contra o mal. Até a vitória final.

 

8/10/2015, 2015, Aleksander Zhilin, news-front.info
(in Fort Russ, trad. ing., por Paul Siebert)

 


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Timothy Bancroft-Hinchey