Cuba lembra da defesa histórica de Fidel Castro
Santiago de Cuba, 16 out (Prensa Latina) Juristas cubanos reunidos na Sala do plenário do Tribunal Popular Provincial evocaram hoje a alegação histórica de legítima defesa de Fidel Castro conhecido como A história absolverá, o que declarou aqui há 66 anos.
Nesse imóvel patrimonial, antigo Palácio de Justiça, começou em 21 de setembro de 1953 o caso 37, seguido pelos jovens revolucionários que participaram do assalto ao Quartel Moncada em 26 de julho daquele ano sob a liderança do então mais novo advogado.
O edifício foi também um dos três principais objetivos da ação ousada, junto à segunda fortaleza militar do país -quartel Moncada- e o hospital civil Saturnino Lora, os três localizados bem perto e numa das alturas do centro histórico urbano.
Como uma manobra para tirar Fidel da audiência pelo medo de seus argumentos devastadores, o regime de Fulgencio Batista alegou uma suposta doença decidiu o julgá-lo separadamente, quase um mês depois, na pequena Sala de Enfermagem do hospital.
Foi então que o réu pronunciou seu discurso, e tornou um documento programático da Revolução com a reflexão dos males do desenvolvimento econômico e social, a exploração descarnada da força de trabalho, o desemprego, a insalubridade, a corrupção e outros males republicanos. A história absolver-me-á foi a frase com a qual o jurista fechou seus argumentos, com a convicção da justiça das ideias que os levaram a enfrentar a morte nos muros do quartel Moncada e de que apesar das possíveis condenações, a Pátria o tornará liberto da culpa.
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