Chelsea Clinton, filha da presidenciável democrata norte-americana Hillary Clinton e do ex-presidente Bill Clinton, usou dinheiro da controvertida fundação da família para pagar seu casamento em 2010, informaram correios eletrônicos divulgados por WikiLeaks.
Correios eletrônicos raqueados mostram a ex-chefe da Fundação Clinton acusando a primeira filha de usar dinheiro dos doadores para seu casamento.
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Chelsea Clinton, filha da presidenciável democrata norte-americana Hillary Clinton e do ex-presidente Bill Clinton, usou dinheiro da controvertida fundação da família para pagar seu casamento em 2010, informaram correios eletrônicos divulgados por WikiLeaks.
Em um correio de janeiro de 2012, Doug Band, assistente pessoal do ex-presidente Clinton desde a década de 1990, escreveu a John Podesta, hoje diretor da campanha presidencial de Clinton, acusando a primeira filha de "usar recursos da fundação para seu casamento e vida pessoal por um década".
Band mesmo administrou a fundação Clinton por anos antes de Chelsea exercer papel importante na instituição de caridade em 2011, e logo após ela ter iniciado uma investigação na gerência das finanças sob a liderança de Band.
O correio foi enviado por Band, com raiva pela investigação, pedindo a Podesta que lhe dissesse para recuar avisando que uma medida contra ele "não seria inteligente" no correio vazado. "Espero que você fale com ela, e acabe com isso. Já que percorremos juntos nesta estrada".
Podesta respondeu: "Você está aperfeiçoando suas habilidades de atenuação". O correio de Band é um dos mais de 50 mil vazados, raqueados da conta Gmail de Podesta, e liberados por WikiLeaks no último mês.
Band também fez uma referência à forma como os Clinton usaram um importante doador da Fundação Clinton para excluir uma cobertura crítica da imprensa sobre o casamento ,e suas fontes financeiras.
A notícia surge como o o mais recente relatório evidenciando como Clinton usou mal a instituição de caridade para obter favores do comerciais de doadores, tendo recebido milhões deles destinados à ajuda internacional. Em vez disso, o dinheiro foi usado para eventos pessoais e atividades políticas enquanto a ex-primeira-dama fazia parte do governo.
Em agosto, correios divulgados da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, revelaram que sua equipe ajudou a conceder acesso a doadores da Fundação Clinton, incluindo a monarquia do Bahrein, al-Khalifa, acusada de matar e torturar centenas de pessoas durante a insurreição inspirada na Primavera Árabe de 2011.
A notícia se dá poucos dias antes das eleições presidenciais de 8 de novembro em que Clinton e seu rival republicano, Donald Trump, estão quase empatados nas pesquisas, com Clinton tendo menos de 2 por cento de vantagem.
Tradução de Edu Montesanti
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