Ladeado do Ex-Presidente uruguaio nos períodos 1985 á 1990 e 1995 á 2000, advogado Julio María Sanguinetti e o ex chanceler no período da Presidência do Dr. Luis Alberto Lacalle, Dr. Sergio Abreu, os dois com poltrona na Câmara Alta no Palácio Legislativo (www.parlamento.gub.uy) neste período 2005 á 2010, o escritor brasileiro Jorge Caldeira lançou o livro «Mauá: Empresário do Império» em Montevidéu.
O lançamento acabou acontecendo na terça 30 de Setembro ás 19:30 h no Muséu Zorrilla que localiza-se em um dos bairros mais requintados da capital uruguaia, na Rua J. L. Zorrilla de San Martín 96 apenas dois quarteirões de uma referência comercial moderna como o Punta Carretas Shopping Center antiga cárcere de Punta Carretas que o dia 10 de Maio de 1910 se tivesse continuado como «gaiola» ia comemorar o primeiro século de vida. Por enquanto, aquele esqueleto que dá uma de prédio antigo com mudanças vai ficar em pé do lado do bolo ficando no aguardo dos «Parabéns pra você» daqueles uruguaios que consigam ler esta matéria agora.
A abertura do evento ficou por conta do Diretor Geral Executivo da Fundação Itaú Montevidéu (www.fundacionitau.com.uy), o Sr. Fernando Ariceta Bombet o Embaixador do Brasil em Montevidéu, (www.brasil.org.uy) Sr. José Eduardo Felício, que com apenas algumas palavras deixaram um espaço muito mais amplo para os palestrantes destaques da noite.
O primeiro da lista de quatro palestrantes foi o professor Carlos Maggi, pesquisador histórico uruguaio e participante das «Tertulias» que organiza á cada sexta de manhã o programa «Em perspectiva» que conduz do Emiliano Cotelo na Rádio CX 14 El Espectador de Montevidéu www.espectador.com.
Mais logo chegou a hora do Senador do Partido Nacional Sergio Abreu e no finalzinho mesmo o Senador do Partido Colorado Julio María Sanguinetti que discursaram no decorrer de uns vinte minutos cada de um jeito extremamente agradável focalizando um assunto que os três conhecem e tanto pois são amadores da cultura e de forma específica deste Visconde que após muitos anos volta reunir muitos montevideanos e brasileiros no seu redor, agora veiculazado pelo livro do escritor Jorge Caldeira.
Com o Salão do Muséu Zorrilla no qual acabou acontecendo o lançamento vestido de fraque para o evento, as palestras destes três homens iam percorrendo o passado mais cativante do Visconde de Mauá, nem só com informações maravilhosas que recebêramos os convidados todos senão até com piadinhas que fizeram-nos dar uma risada descontraindo o ambiente que por causa da qualidade do «produto» parecia impossível que isso acontecesse.
Do lado do Julio María Sanguinetti, famoso nem só pelas palestras senão pela espessura das sobrancelhas falou do amigo brasileiro e colega como presidente do Brasil, FHC que sempre está dando um pulo até Montevidéu para eventos deste estilo mesmo que não foi neste caso. O JMS compartilhou o evento junto com a esposa, a Professora Marta Canessa, ex Primeira Dama uruguaia em duas oportunidades.
O Dr. Sergio Abreu, com imagem internacional ótima marcada pela gestão como Ministro das Relações Exteriores uruguaio, acabou refletindo sob esta homenagem que foi montada para o seu «parente» o Visconde de Mauá. Seu sobrenome Abreu é bem mais brasileiro do que uruguaio, não é?
Houve uma camarinha profissional que ficou ligada o evento todo quase do lado da faixa da Fundação Itaú Montevidéu e quem sabe um dia os novos pesquisadores tiverem a possibilidade de lembrar este lançamento baseados na tecnologia que hoje é de ponta e refletiu do melhor jeito possível tudo quanto aconteceu o dia trinta do mês do Grito de Ipiranga no ano 2008 em Montevidéu.
A Fundação Itaú, a Embaixada do Brasil em Montevidéu e a Editora Diplomacia foram os apoios para concretizar este projeto em uma terrinha que o Visconde de Mauá tinha escolhido como própria desenvolvendo inúmeras iniciativas que foram marcantes na vida financeira uruguaia e da região nessa faixa da história.
O Sr. Osvaldo Larrea como Secretário do Centro Protección Choferes de Montevidéu e o advogado Alberto Scavarelli que da assessoria jurídica para essa instituição foram alguns dos convidados da Embaixada do Brasil que vem acompanhando o processo de mais um destaque do Brasil dessa época com o Barão de Amazonas pois o Centro acabou ficando envolvido na vida deste famoso Almirante Barroso na hora que a residência de cunho social desta instituição no Prado Norte foi a fazenda de lazer de 1899 á 1937, da Isabel Barroso, filha do Barão de Amazonas.
O coquetel como sempre acontece foi encerramento de mais um evento de elite para a cultura uruguaio-brasileira de ontem e hoje. Assim que o tal coquetel acabou e começava diminuir o pessoal lá dentro na hora que o Jorge Caldeira continuava autografando os últimos exemplares, o Primeiro Secretário de Cultura da Embaixada do Brasil, Sr. Ademar Seabra da Cruz Júnior deu uma de anfitrião colocando o escritor em contato com o Pravda que assinou o compromisso de montar uma reportagem com o destaque fundamental dessa grande noitada montevideana da cultura brasileira.
O correio eletrônico informativo do Departamento de Imprensa da Embaixada do Brasil em Montevidéu do dia 28 deSetembro fala que gostariam que a edição do livro «Mauá: Empresário do Império» fosse o salto inicial para mais alguns projetos deste estilo.
Aproveitando este comentário, o PRAVDA coloca á par dos leitores que a pesquisa histórica deste correspondente que tem como eixo o Barão de Amazonas e sua vida montevideana tem evoluído muito nos últimos meses e deseja que mais um projeto, desta vez uruguaio da gema mas com grande amor pelo Brasil, progrida do jeito que aconteceu com o do Jorge Caldeira. Acreditamos que estamos no caminho certo!!!
Aliás, temos prometido para o Jorge Caldeira enviar por conta de Embaixada do Brasil papelada histórica que temos encontrado nos Arquivos Históricos uruguaios que envolvem atividades do Visconde de Mauá em Montevidéu e com certeza poderiam ser inédito para o Caldeira e apoio para continuar progredindo nesta pesquisa que como sempre acontece tem uma nova estação na frente. Inveja é uma palavra que ficou fora do dicionário deste correspondente.
Quanto ao livro, trata-se de uma das biografias de maior sucesso editadas no Brasil com 156 mil exemplares vendidos e vinte e nove re-impressões de um dos maiores destaques no ambiente financeiro, comercial e industrial do Brasil e Uruguai no século XIX.
Irineu Evangelista de Souza era o nome do Barão de Mauá que nasceu em Arroio Grande perto de Rio Branco e Yaguarão na divisa uruguaio-brasileira.
Como banqueiro, foi pioneiro quanto tinha a ver com investimentos fundamentais para o desenvolvimento da infra-estrutura dos dois países, tendo montado uma plataforma importante na hora da construção de pontes, os trilhos e serviços oferecidos pelas «marias-fumaças», na área da industrialização da carne, lã, couro, instalação do gás, transportação urbana e serviços bancários. Como carro-chefe das obras do Barão, o Dique Mauá, ergue-se ainda nesta «Selva de Cimento» montevideana do século XXI que o Dom Irineu não conheceu mas poderia ter imaginado.
Foto 1 Esq. á dir. Fernando Ariceta, Julio María Sanguinetti, Jorge Caldeira, Embaixador José Eduardo Felício, Prof. Carlos Maggi, Sergio Abreu, Horacio Vilarò Gerente Geral do Banco Itaù Montevidéu
Foto 2 Esq. á dir. Ademar Seabra da Cruz Júnior, Jorge Caldeira
Correspondente PRAVDA.ru
Gustavo Espiñeira
Montevidéu Uruguai
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