Ele conheceu a mulher e sua pequena filha em reuniões da igreja. Uma vez, foi à casa de Shandelle Maycock e ela lhe pediu que fosse embora, o que o enfureceu. Então os sequestrou e quase estrangulou a mãe e atirou a menina de 5 anos em um rio cheio de crocodilos . A pequena Quatisha foi encontrada morta dois dias depois com mordidas em várias partes do corpo e sem seu braço esquerdo.
Um juiz do condado de Miami-Dade, Flórida , EUA ordenou na segunda-feira (15) que Harrel Franklin Braddy , 58, recebesse a pena capital pelo terrível assassinato e tentativa prévia de homicídio da mãe da menor, que conseguiu sobreviver, informou o jornal "The Miami Herald" em sua versão on-line desta terça.
A pequena Quatisha Maycock e sua mãe, Shandelle Maycock, foram seqüestradas de sua casa em novembro de 1998 por Braddy, que as levou de carro até uma zona descampada no Parque Nacional Everglades, no estado da Flórida (sul).
Após estrangular a mãe até que ficasse inconsciente, ele a abandonou, acreditando que já estava morta. Shandelle se recuperou e conseguiu pedir ajuda.
Já a menina foi jogada na água, em um setor conhecido como Alligator Valley (Vale dos Aligatores), onde foi mordida por vários desses animais na cabeça, no abdômen e no braço esquerdo.
Braddy havia sido condenado em julho pelo homicídio, e o júri pediu ao juiz que lhe fosse imposta a pena de morte.
"O acusado (...) deixou que esta menina de 5 anos morresse, sozinha em terreno selvagem, e que fosse mutilada por monstros do pântano", disse o juiz Leonard E. Glick, em sua sentença.
"Supõe-se que os adultos devem proteger as crianças dos monstros e não ser eles os monstros", continuou o juiz, antes de ordenar a pena capital.
O condenado disse que matou a menina, porque ela o viu tentando matar a mãe.
O Everglades, no extremo-sul da península da Flórida, é o maior parque nacional subtropical dos EUA, famoso pela presença de aligatores, panteras e peixe-boi
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