A Igreja Anglicana decidiu recorrer à popular série de animação «Os Simpsons» para cativar os mais jovens, tendo em conta a diminuição dos jovens nos bancos dos seus templos. Os valores cristãos são ilustrados com excertos da vida da família norte-americana criada pelo cartoonista Matt Groening.
Em 2005, afluíam às cerimónias dominicais cerca de 180 mil adolescentes com menos de 16 anos. Actualmente, este número cifra-se em 157 mil, de acordo com a Sky News.
Um animador juvenil, de 24 anos, que trabalha na Igreja de St Margaret, em Kent, lembrou-se então de colocar a popular família amarela ao serviço da evangelização.
As peripécias do dia-a-dia dos Simpsons são utilizadas para introduzir a discussão de temáticas como, por exemplo, o amor desinteressado. Lisa, a filha mais velha de Homer e Marge, é uma das personagens recorrentes. Um dos episódios propostos para ilustrar este tema é um em que ela oferece um cartão do dia dos namorados ao rapaz mais impopular da escola.
Owen Smith, o autor desta invulgar ideia, escreveu mesmo um livro sobre o tema, que irá ser distribuído ainda este mês nas igrejas. Segundo ele, a série «Os Simpsons» é uma fonte «inesperadamente rica» para aprofundar assuntos cristãos e conceitos teológicos.
O próprio arcebispo de Cantuária já manifestou ser um seguidor atento da série norte-americana.
Além disso a Igreja Anglicana para aumentar os seus aderentes, vai permitir que pastores gays contraiam a união civil, desde que não façam sexo. "Tasse" mesmo a ver nao "tasse".
A união civil já foi legalizada no Reino Unido em dezembro de 2004 e concede aos casais do mesmo sexo muitos dos direitos e responsabilidades do casamento hetero, como herança, visita noturnas a hospitais e pensão. Um porta-voz da Igreja disse que uniões celibatárias de pastores gays foram aprovadas para se adequarem à nova lei. Mas, para se juntar com outro homem, um pastor gay deve escrever para seu bispo uma garantia escrita de que será celibatário.
Esta proposta, aprovada pelo Arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, que desagradou tanto os gays quanto os sectores mais conservadores que se opõem a presença de homossexuais no clero.
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