Livros de João Craveirinha 2005

JEZEBELA

R O M A N C E

O CHARME INDISCRETO DOS QUARENTA

CRÓNICA DE UMA MULHER

DEDICATÓRIA

À Marynuela Musa do Parnaso nos bons e maus momentos. A gratidão do Autor pelo estímulo nos caminhos da Cultura.

Ao Editor Gil Magno Leite que tornou este livro possível

BREVE COMENTÁRIO

Sobre o trabalho literário do autor João CRAVEIRINHA foi escrito…

…- “Gosto da forma como articulas os assuntos aparentemente não relacionados o que os confere uma dimensão muito maior e interconectada e foge do convencional confinamento dos temas em gavetas que são imensamente pequenas para os comportar e portanto enclausuram o conhecimento como verdade descoberta… Essa forma tua de escrever redimensiona os assuntos, colocando-os numa escala cíclica atemporal.”

Elisângela Costa, 2004.01.29

Universitária Moçambicana em São Paulo - Brasil.

(EXÓRDIO pelo Compositor Brasileiro, GILBERTO GIL e Ministro da Cultura do Brasil - Não inserido por atraso do envio do texto)…

PREFÁCIO por CALANE DA SILVA

Ainda me lembro muito bem quando, em 2002, João Craveirinha, filho de João José Craveirinha, irmão (mais velho) do grande épico nacional ( José João Craveirinha ), e, primeiro mulato a atingir por mérito próprio o posto de Director dos Serviços de Finanças ( Fazenda ), de Lourenço Marques, me veio pedir para fazer a apresentação do seu primeiro livro, sugestivamente, intitulado Moçambique – Feitiços, Cobras e Lagartos e que, literariamente, subintitulou Crónicas Romanceadas, obra que em Portugal já vai na sua 3ª edição.

E parece que a apresentação deve ter agradado ao escritor, uma vez que, não muito tempo depois, num conhecido Café da zona alta da capital (Maputo), o João me colocou diante dos olhos um volumoso pacote de folhas impressas e escritas a computador e me pede para fazer o prefácio. A obra estava intitulada Jezebela – O Charme Indiscreto dos Quarenta e subintitulada Crónica Romanceada.

Confesso que hesitei em aceitar o responsável encargo, primeiro pela sobrecarga de trabalho que ultimamente me tem atarefado e criado até problemas de saúde, e, depois, também pelas razões inerentes ao próprio discurso prefacial.

Efectivamente, quando me pedem para fazer prefácios fico sempre um pouco embaraçado não só porque o prefácio não é um estudo introdutório da obra, mas também porque é de certa maneira um pequeno texto de apresentação mais “conciliador” e, simultaneamente, “redutor” em relação a um discurso mais crítico quando a leitura da obra a isso nos podia obrigar.

De qualquer maneira, quem sou eu, escriba nado e crescido na periferia da cidade e do mundo e talvez por isso atento a tudo o que se passa na sociedade humana e também investigador desse velho mas sempre renovado campo da literatura, para recusar uma tarefa prefacial que ultrapassa a praxis editorial e salta para o prazer de ler e comentar o que se faz na arte da escrita?

Por conseguinte e sem mais delongas, vamos viajar pelo mundo de Jezebela.

Novamente temos um João Craveirinha fazendo um percurso literário a partir da crónica, essa modalidade de escrita tão propícia à aliança bonita entre o texto eivado de litariedade e um conteúdo temático abrangente e que pode ir do elogio mais cândido à crítica mais feroz.

Se na sua primeira obra as crónicas (algumas já antes publicadas) vão-se sucedendo num claro objectivo de exposição sócio – histórica e, sobretudo, de uma incursão a factos e nomes da etno – história moçambicana, em que se percebe um grande esforço de investigação hermenêutica por detrás desses dados, e onde também se vislumbra a sageza do etnólogo António Rita Ferreira (funcionário do quadro administrativo e que residiu em Moçambique durante mais de 40 anos) a quem, aliás, o autor agradece a crítica ao que escreveu e investigou, nesta segunda obra o autor, continuando embora a trilhar a via da Crónica Romanceada, faz, no entanto, uma inovação curiosa. Senão vejamos.

Efectivamente, João Craveirinha não deixando de lado os aspectos sócio-históricos e da etno – história moçambicana, assim como da actualidade político – económica e sócio – cultural deste país à beira do Índico, faz uma autêntica engenharia discursiva para a ligação de todo esse mundo que a crónica abrange.

Utilizando inúmeras das suas crónicas, palestras e entrevistas dadas à estampa em diferentes ocasiões na imprensa moçambicana ou transmitidas pela televisão, João Craveirinha, o autor empírico, arquitectou um texto de ligação entre elas em que um narrador vai contando a estória de Jezebela, essa mulher cheia do tal Charme Indiscreto dos Quarenta. Porém, sobre esta narração assim conseguida interessa tecer algumas considerações analíticas.

De facto, tal como aparecem no todo da estória, as crónicas parecem suceder-se em número muito elevado e de configuração extensa.

Um outro facto que contraria, às vezes e também, a necessária economia do texto narrativo de ligação das respectivas crónicas, palestras e entrevistas, é a constante (excessiva?) informação etimológica dos lexemas utilizados e também de detalhes sobre a etno e sócio-história que bem poderiam vir em notas de rodapé.

Contudo, segundo afirmação do próprio João Craveirinha quando o indagámos sobre esta situação discursiva, ele disse não ter, conscientemente, utilizado as notas de rodapé “porque a maior parte das vezes não são lidas e assim o leitor perde muita informação”. Julgamos que esta opinião do autor, um tanto controversa, é de foro mais subjectivo pois não se baseia em nenhum estudo efectuado sobre esta problemática (?) das notas de rodapé.

Se estas constatações ao nível do texto nos parecem pertinentes serem ditas também não podemos deixar de salientar o esforço do autor na já referida engenharia narrativa para poder justificar o subtítulo de Crónica Romanceada.

Na verdade, João Craveirinha poderia, simplesmente, publicar essas suas crónicas, palestras e entrevistas, quiçá, com tanto ou mais sucesso do que as anteriores inseridas em Moçambique – Feitiços, Cobras e Lagartos, mas preferiu o desafio de as romancear, preferiu o desafio deste outro feitiço que é tentar escrever um romance.

Cremos, sem muitos juízos de valor e tendo em conta o que já afirmámos sobre alguns aspectos textuais – narrativos, que João Craveirinha trilha uma interessante e espectante picada literária, que se pode transformar em estrada aberta para outras experiências literárias, uma vez que os caminhos da literatura, melhor dito, a literatura é também e sempre um campo experimental para novas ideias, novas técnicas, novos modelos estruturais, em suma, um infinito caminho artístico para deleite e avanço do espírito humano.

É por isso que, atendendo a que cada leitor de qualquer texto literário cria o seu próprio texto, por conseguinte, cria um outro texto de acordo com a sua educação, cultura, meio social em que se insere e todos outros pressupostos psíquicos, intelectuais e estéticos, julgamos que esta Crónica Romanceada em que o título, já de si sensual nos seduz para esta Jezebela – O Charme Indiscreto dos Quarenta, possa vir também a deleitar os leitores.

Afinal, é uma história de amor que percorre toda a narrativa, dentro duma estória que João Craveirinha arquitectou no sentido de, por um lado, nos dar a conhecer todo o seu valor de cronista, de investigador e também de fazedor de opinião e, por outro, de um ficcionista em gestação acelerada a querer dar um contributo singular à sua obra, a querer abrir uma picada aliando dois géneros literários que não são de maneira alguma incompatíveis: a crónica e a prosa ficcional.

Vanderley e Jezebela, os protagonistas desta crónica – romance, são duas personagens que, sendo fruto etno e sócio – cultural da sociedade moçambicana antiga e recente, permitiram, outrossim, ao autor da obra mostrar a realidade multicultural do povo moçambicano que auto-conhecendo-se, se pode amar e unir-se, apesar de todas as diferenças originais e que às vezes nem são assim tantas.

Esperamos desenvolvimentos cada vez mais interessantes nesta aposta literária de João Craveirinha.

Calane da Silva

Professor Universitário UEM / UP

e poeta moçambicano

Maputo, Março de 2003

(Actual Director do CCB – Centro Cultural Brasileiro em Maputo)

18

JOÃO CRAVEIRINHA

Foto de calane da Silva por JC…num conhecido Café da zona alta da capital (Maputo) …

in Calane da Silva.

21

ADVERTÊNCIA AO LEITOR

Esta “Advertência” pretende ser uma informação adicional

preparando a “intimidade” do leitor com o texto. O leitor ao

iniciar a leitura “clássica” de JEZEBELA ao passar ao interior

do livro, verificará tratar-se de um romance extremamente bem

cuidado, na intenção de comunicar incluindo a capa de autoria

do próprio Autor do livro.

JEZEBELA - O CHARME INDISCRETO DOS

QUARENTA- É um ROMANCE MODERNO de 248 Páginas.

CAPA em quadricomia (imagem de um nu feminino pintura feita

pelo autor) e ilustrações na mesma cor do texto monocromático.

JEZEBELA é a Crónica Romanceada de uma Mulher

africana moderna perante a Globalização e a História comum de

Moçambique, África, Portugal, a Europa e o Mundo com

passagens pelo Brasil.

Uma Globalização em que o Mundo Ocidental parece não

querer compreender os Mundos das outras Culturas e em

particular a Cultura Islâmica surgindo choques civilizacionais

e resistências culturais. Para a personagem JEZEBELA, mulher

sensível e sensual, esta situação lhe entristece pois compreende

como ninguém por ser Moçambicana -, africana pelo lado da

mãe e europeia pelo lado do pai, convivendo num ambiente

híbrido, multi - étnico e religioso em Moçambique e depois em

Portugal. Para ela o ecumenismo cultural e religioso sempre

fizeram parte de sua vida com uma naturalidade quase mística.

Neste livro do Autor e Pintor Moçambicano, João Craveirinha,

através da personagem feminina luso - africana de JEZEBELA,

como guia, partindo e regressando à actualidade nos faz percorrer

os meandros da História em “ flash back's ” quase cinematográficos.

Se no princípio possa parecer exaustivo, o desenrolar dos cenários

históricos entremeados com a ficção e a genealogia das

personagens também ficcionadas, por outro lado, a partir do meio

do livro, a rotina do dia a dia dos Moçambicanos JEZEBELA e de

seu amado Vanderley, acentua menos esse “aproveitamento” de

crónicas quase em estilo de romance histórico, entrando a descrição

textual em velocidade de “cruzeiro” até ao final.

O livro é uma proposta de Romance moderno com flash back's

da História e do património genético - cultural de Portugal, a Europa

e a Ásia em Moçambique num “abraço” com África ora violento

ora sociologicamente “conformando-se numa assimilação mútua”.

A segunda parte é passada em Portugal e no Brasil e termina

em Moçambique onde começa o desenrolar do Romance…

Este projecto editorial, contém fotografias antigas de arquivo

do vale do rio Zambeze das sinhás Donnas a uma cor, e outras

imagens de Moçambique, Portugal, do Brasil e do Mundo…

De início no:

PRÓLOGO - JEZEBELA - Simplesmente

Mulher , o Autor nos enreda nesse “guião” de História e

actualidade, em particular de Moçambique, passeando uma

Mulher Charmosa de seu tempo , a sensual JEZEBELA, nos

respectivos CAPÍTULOS a saber:

- CAPÍTULO I – JEZEBELA UNIVERSITÁRIA - O Charme Indiscreto dos Quarenta. A ânsia de aumentar conhecimentos académicos visando a sua

emancipação profissional como Mulher.

- CAPÍTULO II - SOMBRAS do PASSADO - A África

Moderna e a Escravatura. As marcas da História num

Continente e os seus reflexos aos dias de hoje.

- CAPÍTULO III - ORIGENS de JEZEBELA - A Zambézia

das “Donnas” . A África colonial portuguesa num contexto de

Fado tropical ora violento ora sobrevivente.

- CAPÍTULO IV - SÁBADOS à TARDE - Televisão e Um

Pouco Mais . A força televisiva na aproximação cultural

Moçambique - Brasil; África e a América Afro-Latina sempre

esquecida.

Seguem-se os novos desafios mundiais em:

- CAPÍTULO V - TERROR na AMÉRICA - O Colosso é

Atacado e no

CAPÍTULO VI - PESADELO AFEGÃO - Revolta

do Islão?

- CAPÍTULO VII - Email para LUANA - Filha da Natureza,

a Ecologia, a destruição do Meio Ambiente.

- CAPÍTULO VIII - SPORTs WOMAN - Jezebela

Desportista . Uma Mulher Africana moderna.

- CAPÍTULO IX - CIDADE de LOURENÇO MARQUES -

Princesa Africana Abandonada . AHistória no Presente.

- CAPÍTULO X - O HOMEM de JEZEBELA - Vanderley o

Psicólogo . A modernidade urbana Africana.

Em quatro Capítulos, o triângulo Moçambique, Portugal e

Brasil (mais São Tomé e Príncipe) no:

CAPÍTULO XI - ORIGENS de VANDERLEY - A Mestiçagem do Vale do Rio

Zambeze e Mulatos do Brasil ;

CAPÍTULO XII – JEZEBELA em PORTUGAL - Colhida pela Crise Política 2002/2003;

CAPÍTULO XIII - JEZEBELA e VANDERLEY - Dois

Caminhos - Moçambique e Brasil e no:

CAPÍTULO XIV – 10 ANOS DEPOIS.

- EPÍLOGO - CARRO DO TRIUNFO PARA JEZEBELA -

Carta Nº 7 Do Tarot Segundo Carl Jung . Um ligeiro toque

esotérico no Final do Livro.

Resumindo diríamos ser um livro de uma abordagem distinta

do que estariam habituados a ler de autores africanos, quiçá

dentro de uma visão Africana mais cosmogónica num Mundo

cada vez mais globalizado que nos rodeia.

Lisboa, Janeiro 2005

O autor

Addenda :

A elaboração deste livro ficcionado foi fruto de uma pesquisa intensiva,

de alguns relatos pessoais das tradições e de vasta consulta bibliográfica entre

os quais os seguintes livros:

- Antropología Sexual por Juan José López Ibor - Profesor Catedrático

de Psiquiatría y Psicología Médica de la Universidad de Madrid. De la Real

Academia de Medicina. Presidente de la Asociación Mundial de Psiquiatría.

Ediciones Danae - Barcelona 25.03.1968.

- Jung and Tarot - An Archetypal Journey - by Salllie Nichols, New

York 1980.

- Gramática e Dicionário da Língua Nyungwe (Tete), pelo Padre

Manuel A. Martins - Bibliotheca Comboniana 2 - Al, Roma / Lisboa 1991.

- Dicionário Português - Macua pelo Padre P. Prata - Cucujães, anos

1960.

- Gramática Landina (shiRonga) por Padre Antº Lourenço Farinha -

Imprensa Nacional - Lço Marques 1917.

- Renascent Africa by NNamdi Azikiwe, Accra 1937.

- Histoire de l'Afrique Résistante por Nazi Boni, Paris 1971.

- Histoire de l'Afrique , Sékéné Mody e Djibril Dione, Dakar, Senegal /

Paris 1972.

- Histoire de l'Afrique Noir por Joseph ki Zerbo, Paris 1978.

- The Cambridge History of Africa (8 vols, 1975-1986), John Donnelly

Fage.

- Memória…Tráfico da escravatura entre a Costa d'África e o Brazil

-apresentada à Real Academia de Ciências de Lisboa 1793 pelo médico Luiz

Antº de Oliveira Mendes.

- Portugal e o Tráfico de Escravatura por Manuel Múrias, Lisboa 1938.

- Os Pretos em Portugal por Antº Brásio - Lisboa 1944.

- Os Negros em Portugal - Uma Presença Silenciosa , José Ramos

Tinhorão. S. Paulo /Lisboa 1988.

- A Emigração como Força Civilizadora por Eça de Queiroz

(diplomata), 1874. Relatório editado em Lisboa 1979 por Perspectivas e

Realidades.

- A República Militar da Maganja da Costa 1862-1898 - autor José

Capela, edições Afrontamento. Porto 2ª edição. (1ª edição Maputo 1988).

- Escravismo Colonial em Moçambique - autor José Capela, Porto 1993.

- Augusto de Castilho na Zambézia - autor Dr Victor Santos, colecção

Pelo Império nº 125 - Lisboa 1952.

- Mártires de Massangano - autor Capitão Pereira Galante - Imprensa

Nacional 1945 - Lourenço Marques (edição proibida pelo governo colonial

por se referir às humilhantes derrotas militares portuguesas contra o clã dos

Bongas de Tete durante 35 anos).

- Ali Anifa - Um Herói de Nevala - (Narrativa Histórica). Capitão Galante,

tipografia Notícias LM, 1944.

- Maria Somália (“encantadora rapariga mestiça” de Quelimane educada

numa missão que cai num ambiente sórdido), Conto Zambeziano 1943. Autor

Capitão Galante. Premiado com o 2º lugar nos Jogos Florais de Moçambique,

Empresa Colonial Tipográfica, Lda - Lço Marques.

- Glórias e Martírios da Colonização Portuguesa - autor General

Ferreira Martins, colecção Pelo Império nº 56 - Lisboa 1939.

- Caldas Xavier - autor Manuel Múrias, colecção Pelo Império nº 90 -

Lisboa 1943.

- Neutel de Abreu - autor Manuel Ferreira, colecção Pelo Império nº 116

- Lisboa 1946.

- Cadernos Coloniais - Baltazar Pereira do Lago - o Marquez de Pombal

de Moçambique, por Eduardo de Noronha, Editorial Cosmos, Lisboa - inícios

sec. XX.

- Exame sobre o Tratado Relativo Á Bahia e Território de Lourenço

Marques concluído entre Portugal e a Inglaterra em 30 de Maio de 1879 pelo

Visconde da Arriaga Deputado ás Cortes e ex-Governador Geral de

Moçambique - Lisboa 1881 Typographia Fornecedora da Casa de Bragança.

(Ortografia no original).

JOÃO CRAVEIRINHA 2005

JEZEBELA

R O M A N C E

O CHARME INDISCRETO DOS QUARENTA

CRÓNICA DE UMA MULHER

© Universitária Editora, L.da

© João Craveirinha

1ª. Edição 2005

Sem autorização expressa do Editor não é permitida

a reprodução desta obra, no todo ou em parte e por

nenhum meio, exceptuando-se a transcrição de

pequenos excertos para fins de divulgação e crítica

Este é um livro de ficção apesar da recorrência a

factos históricos. Qualquer semelhança com situações

reais é pura coincidência.

Ficha Técnica

Título: Jezebela - O Charme Indiscreto dos Quarenta - Crónica de Uma Mulher

Autor: João Craveirinha

Capa: João Craveirinha - Pintura a pastel:

“OH2 esperando laser” - 0,50 x 0,65cm - 1990

Imagens: Arquivos - João Craveirinha

Layout: J. Wayne Formiga

Editor: Gil Magno Leite

Edição: Universitária Editora, Lda

R. Camilo Castelo Branco, 23-6.º – 1150-083 Lisboa

Tel.: 21 3162442 • Fax.: 21 3162444

www.universitariaeditora.com

Execução Gráfica: Totalgráfica, Lda.

Qta. Santa Rosa – Armazém JLS

2685-583 Camarate

[email protected]

Depósito Legal: 224 101/05

ISBN: 972-700-543-8

2 3

4 5

ÍNDICE

Dedicatória e Agradecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4

Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5

Breve Comentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7

Advertência ao Leitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9

Addenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12

Prefácio pelo Prof. Dr. Calane da Silva . . . . . . . . . . . . . . .15

PRÓLOGO - JEZEBELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23

Simplesmente Mulher

CAPÍTULOS

CAPÍTULO I - JEZEBELA UNIVERSITÁRIA . . . . . . .37

O Charme Indiscreto dos Quarenta

CAPÍTULO II - SOMBRAS do PASSADO . . . . . . . . . . .55

A África Moderna e a Escravatura

CAPÍTULO III - ORIGENS de JEZEBELA . . . . . . . . . .65

A Zambézia das “Donnas”

CAPÍTULO IV - SÁBADOS à TARDE . . . . . . . . . . . . .91

Televisão e Um Pouco Mais

CAPÍTULO V - TERROR na AMÉRICA . . . . . . . . . . .109

O Colosso é Atacado

CAPÍTULO VI - PESADELO AFEGÃO . . . . . . . . . . . .121

Revolta do Islão?

6 7

CAPÍTULO VII - Email para LUANA . . . . . . . . . . . . .135

Filha da Natureza

CAPÍTULO VIII - SPORTSWOMAN . . . . . . . . . . . . . .149

Jezebela Desportista

CAPÍTULO IX - CIDADE de

LOURENÇO MARQUES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .161

Princesa Africana Abandonada

CAPÍTULO X - O HOMEM de JEZEBELA . . . . . . . . .167

Vanderley o Psicólogo

CAPÍTULO XI - ORIGENS de VANDERLEY . . . . . . .181

A Mestiçagem do Vale do rio Zambeze e Mulatos do Brasil

CAPÍTULO XII - JEZEBELA em PORTUGAL . . . . . .187

Colhida pela Crise Política 2002/2003

CAPÍTULO XIII - JEZEBELA e VANDERLEY . . . . . .201

Dois Caminhos - Moçambique e Brasil

CAPÍTULO XIV - 10 ANOS DEPOIS . . . . . . . . . . . . . .231

EPÍLOGO – CARRO do TRIUNFO

para JEZEBELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .233

Carta Nº 7 do Tarot Segundo Carl Jung

ANEXOS

Livros do Autor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .241

Apresentação de livro pelo Historiador Luís Covane . . .243

Dados na Internet sobre o Autor . . . . . . . . . . . . . . . . . . .247

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JEZEBELA – O CHARME INDISCRETO DOS QUARENTA

JOÃO CRAVEIRINHA 2005

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey