JEZEBELA
R O M A N C E
O CHARME INDISCRETO DOS QUARENTA
CRÓNICA DE UMA MULHER
DEDICATÓRIA
À Marynuela Musa do Parnaso nos bons e maus momentos. A gratidão do Autor pelo estímulo nos caminhos da Cultura.
Ao Editor Gil Magno Leite que tornou este livro possível
BREVE COMENTÁRIO
Sobre o trabalho literário do autor João CRAVEIRINHA foi escrito
- Gosto da forma como articulas os assuntos aparentemente não relacionados o que os confere uma dimensão muito maior e interconectada e foge do convencional confinamento dos temas em gavetas que são imensamente pequenas para os comportar e portanto enclausuram o conhecimento como verdade descoberta Essa forma tua de escrever redimensiona os assuntos, colocando-os numa escala cíclica atemporal.
Elisângela Costa, 2004.01.29
Universitária Moçambicana em São Paulo - Brasil.
(EXÓRDIO pelo Compositor Brasileiro, GILBERTO GIL e Ministro da Cultura do Brasil - Não inserido por atraso do envio do texto)
PREFÁCIO por CALANE DA SILVA
Ainda me lembro muito bem quando, em 2002, João Craveirinha, filho de João José Craveirinha, irmão (mais velho) do grande épico nacional ( José João Craveirinha ), e, primeiro mulato a atingir por mérito próprio o posto de Director dos Serviços de Finanças ( Fazenda ), de Lourenço Marques, me veio pedir para fazer a apresentação do seu primeiro livro, sugestivamente, intitulado Moçambique Feitiços, Cobras e Lagartos e que, literariamente, subintitulou Crónicas Romanceadas, obra que em Portugal já vai na sua 3ª edição.
E parece que a apresentação deve ter agradado ao escritor, uma vez que, não muito tempo depois, num conhecido Café da zona alta da capital (Maputo), o João me colocou diante dos olhos um volumoso pacote de folhas impressas e escritas a computador e me pede para fazer o prefácio. A obra estava intitulada Jezebela O Charme Indiscreto dos Quarenta e subintitulada Crónica Romanceada.
Confesso que hesitei em aceitar o responsável encargo, primeiro pela sobrecarga de trabalho que ultimamente me tem atarefado e criado até problemas de saúde, e, depois, também pelas razões inerentes ao próprio discurso prefacial.
Efectivamente, quando me pedem para fazer prefácios fico sempre um pouco embaraçado não só porque o prefácio não é um estudo introdutório da obra, mas também porque é de certa maneira um pequeno texto de apresentação mais conciliador e, simultaneamente, redutor em relação a um discurso mais crítico quando a leitura da obra a isso nos podia obrigar.
De qualquer maneira, quem sou eu, escriba nado e crescido na periferia da cidade e do mundo e talvez por isso atento a tudo o que se passa na sociedade humana e também investigador desse velho mas sempre renovado campo da literatura, para recusar uma tarefa prefacial que ultrapassa a praxis editorial e salta para o prazer de ler e comentar o que se faz na arte da escrita?
Por conseguinte e sem mais delongas, vamos viajar pelo mundo de Jezebela.
Novamente temos um João Craveirinha fazendo um percurso literário a partir da crónica, essa modalidade de escrita tão propícia à aliança bonita entre o texto eivado de litariedade e um conteúdo temático abrangente e que pode ir do elogio mais cândido à crítica mais feroz.
Se na sua primeira obra as crónicas (algumas já antes publicadas) vão-se sucedendo num claro objectivo de exposição sócio histórica e, sobretudo, de uma incursão a factos e nomes da etno história moçambicana, em que se percebe um grande esforço de investigação hermenêutica por detrás desses dados, e onde também se vislumbra a sageza do etnólogo António Rita Ferreira (funcionário do quadro administrativo e que residiu em Moçambique durante mais de 40 anos) a quem, aliás, o autor agradece a crítica ao que escreveu e investigou, nesta segunda obra o autor, continuando embora a trilhar a via da Crónica Romanceada, faz, no entanto, uma inovação curiosa. Senão vejamos.
Efectivamente, João Craveirinha não deixando de lado os aspectos sócio-históricos e da etno história moçambicana, assim como da actualidade político económica e sócio cultural deste país à beira do Índico, faz uma autêntica engenharia discursiva para a ligação de todo esse mundo que a crónica abrange.
Utilizando inúmeras das suas crónicas, palestras e entrevistas dadas à estampa em diferentes ocasiões na imprensa moçambicana ou transmitidas pela televisão, João Craveirinha, o autor empírico, arquitectou um texto de ligação entre elas em que um narrador vai contando a estória de Jezebela, essa mulher cheia do tal Charme Indiscreto dos Quarenta. Porém, sobre esta narração assim conseguida interessa tecer algumas considerações analíticas.
De facto, tal como aparecem no todo da estória, as crónicas parecem suceder-se em número muito elevado e de configuração extensa.
Um outro facto que contraria, às vezes e também, a necessária economia do texto narrativo de ligação das respectivas crónicas, palestras e entrevistas, é a constante (excessiva?) informação etimológica dos lexemas utilizados e também de detalhes sobre a etno e sócio-história que bem poderiam vir em notas de rodapé.
Contudo, segundo afirmação do próprio João Craveirinha quando o indagámos sobre esta situação discursiva, ele disse não ter, conscientemente, utilizado as notas de rodapé porque a maior parte das vezes não são lidas e assim o leitor perde muita informação. Julgamos que esta opinião do autor, um tanto controversa, é de foro mais subjectivo pois não se baseia em nenhum estudo efectuado sobre esta problemática (?) das notas de rodapé.
Se estas constatações ao nível do texto nos parecem pertinentes serem ditas também não podemos deixar de salientar o esforço do autor na já referida engenharia narrativa para poder justificar o subtítulo de Crónica Romanceada.
Na verdade, João Craveirinha poderia, simplesmente, publicar essas suas crónicas, palestras e entrevistas, quiçá, com tanto ou mais sucesso do que as anteriores inseridas em Moçambique Feitiços, Cobras e Lagartos, mas preferiu o desafio de as romancear, preferiu o desafio deste outro feitiço que é tentar escrever um romance.
Cremos, sem muitos juízos de valor e tendo em conta o que já afirmámos sobre alguns aspectos textuais narrativos, que João Craveirinha trilha uma interessante e espectante picada literária, que se pode transformar em estrada aberta para outras experiências literárias, uma vez que os caminhos da literatura, melhor dito, a literatura é também e sempre um campo experimental para novas ideias, novas técnicas, novos modelos estruturais, em suma, um infinito caminho artístico para deleite e avanço do espírito humano.
É por isso que, atendendo a que cada leitor de qualquer texto literário cria o seu próprio texto, por conseguinte, cria um outro texto de acordo com a sua educação, cultura, meio social em que se insere e todos outros pressupostos psíquicos, intelectuais e estéticos, julgamos que esta Crónica Romanceada em que o título, já de si sensual nos seduz para esta Jezebela O Charme Indiscreto dos Quarenta, possa vir também a deleitar os leitores.
Afinal, é uma história de amor que percorre toda a narrativa, dentro duma estória que João Craveirinha arquitectou no sentido de, por um lado, nos dar a conhecer todo o seu valor de cronista, de investigador e também de fazedor de opinião e, por outro, de um ficcionista em gestação acelerada a querer dar um contributo singular à sua obra, a querer abrir uma picada aliando dois géneros literários que não são de maneira alguma incompatíveis: a crónica e a prosa ficcional.
Vanderley e Jezebela, os protagonistas desta crónica romance, são duas personagens que, sendo fruto etno e sócio cultural da sociedade moçambicana antiga e recente, permitiram, outrossim, ao autor da obra mostrar a realidade multicultural do povo moçambicano que auto-conhecendo-se, se pode amar e unir-se, apesar de todas as diferenças originais e que às vezes nem são assim tantas.
Esperamos desenvolvimentos cada vez mais interessantes nesta aposta literária de João Craveirinha.
Calane da Silva
Professor Universitário UEM / UP
e poeta moçambicano
Maputo, Março de 2003
(Actual Director do CCB Centro Cultural Brasileiro em Maputo)
18
JOÃO CRAVEIRINHA
Foto de calane da Silva por JC num conhecido Café da zona alta da capital (Maputo)
in Calane da Silva.
21
ADVERTÊNCIA AO LEITOR
Esta Advertência pretende ser uma informação adicional
preparando a intimidade do leitor com o texto. O leitor ao
iniciar a leitura clássica de JEZEBELA ao passar ao interior
do livro, verificará tratar-se de um romance extremamente bem
cuidado, na intenção de comunicar incluindo a capa de autoria
do próprio Autor do livro.
JEZEBELA - O CHARME INDISCRETO DOS
QUARENTA- É um ROMANCE MODERNO de 248 Páginas.
CAPA em quadricomia (imagem de um nu feminino pintura feita
pelo autor) e ilustrações na mesma cor do texto monocromático.
JEZEBELA é a Crónica Romanceada de uma Mulher
africana moderna perante a Globalização e a História comum de
Moçambique, África, Portugal, a Europa e o Mundo com
passagens pelo Brasil.
Uma Globalização em que o Mundo Ocidental parece não
querer compreender os Mundos das outras Culturas e em
particular a Cultura Islâmica surgindo choques civilizacionais
e resistências culturais. Para a personagem JEZEBELA, mulher
sensível e sensual, esta situação lhe entristece pois compreende
como ninguém por ser Moçambicana -, africana pelo lado da
mãe e europeia pelo lado do pai, convivendo num ambiente
híbrido, multi - étnico e religioso em Moçambique e depois em
Portugal. Para ela o ecumenismo cultural e religioso sempre
fizeram parte de sua vida com uma naturalidade quase mística.
Neste livro do Autor e Pintor Moçambicano, João Craveirinha,
através da personagem feminina luso - africana de JEZEBELA,
como guia, partindo e regressando à actualidade nos faz percorrer
os meandros da História em flash back's quase cinematográficos.
Se no princípio possa parecer exaustivo, o desenrolar dos cenários
históricos entremeados com a ficção e a genealogia das
personagens também ficcionadas, por outro lado, a partir do meio
do livro, a rotina do dia a dia dos Moçambicanos JEZEBELA e de
seu amado Vanderley, acentua menos esse aproveitamento de
crónicas quase em estilo de romance histórico, entrando a descrição
textual em velocidade de cruzeiro até ao final.
O livro é uma proposta de Romance moderno com flash back's
da História e do património genético - cultural de Portugal, a Europa
e a Ásia em Moçambique num abraço com África ora violento
ora sociologicamente conformando-se numa assimilação mútua.
A segunda parte é passada em Portugal e no Brasil e termina
em Moçambique onde começa o desenrolar do Romance
Este projecto editorial, contém fotografias antigas de arquivo
do vale do rio Zambeze das sinhás Donnas a uma cor, e outras
imagens de Moçambique, Portugal, do Brasil e do Mundo
De início no:
PRÓLOGO - JEZEBELA - Simplesmente
Mulher , o Autor nos enreda nesse guião de História e
actualidade, em particular de Moçambique, passeando uma
Mulher Charmosa de seu tempo , a sensual JEZEBELA, nos
respectivos CAPÍTULOS a saber:
- CAPÍTULO I JEZEBELA UNIVERSITÁRIA - O Charme Indiscreto dos Quarenta. A ânsia de aumentar conhecimentos académicos visando a sua
emancipação profissional como Mulher.
- CAPÍTULO II - SOMBRAS do PASSADO - A África
Moderna e a Escravatura. As marcas da História num
Continente e os seus reflexos aos dias de hoje.
- CAPÍTULO III - ORIGENS de JEZEBELA - A Zambézia
das Donnas . A África colonial portuguesa num contexto de
Fado tropical ora violento ora sobrevivente.
- CAPÍTULO IV - SÁBADOS à TARDE - Televisão e Um
Pouco Mais . A força televisiva na aproximação cultural
Moçambique - Brasil; África e a América Afro-Latina sempre
esquecida.
Seguem-se os novos desafios mundiais em:
- CAPÍTULO V - TERROR na AMÉRICA - O Colosso é
Atacado e no
CAPÍTULO VI - PESADELO AFEGÃO - Revolta
do Islão?
- CAPÍTULO VII - Email para LUANA - Filha da Natureza,
a Ecologia, a destruição do Meio Ambiente.
- CAPÍTULO VIII - SPORTs WOMAN - Jezebela
Desportista . Uma Mulher Africana moderna.
- CAPÍTULO IX - CIDADE de LOURENÇO MARQUES -
Princesa Africana Abandonada . AHistória no Presente.
- CAPÍTULO X - O HOMEM de JEZEBELA - Vanderley o
Psicólogo . A modernidade urbana Africana.
Em quatro Capítulos, o triângulo Moçambique, Portugal e
Brasil (mais São Tomé e Príncipe) no:
CAPÍTULO XI - ORIGENS de VANDERLEY - A Mestiçagem do Vale do Rio
Zambeze e Mulatos do Brasil ;
CAPÍTULO XII JEZEBELA em PORTUGAL - Colhida pela Crise Política 2002/2003;
CAPÍTULO XIII - JEZEBELA e VANDERLEY - Dois
Caminhos - Moçambique e Brasil e no:
CAPÍTULO XIV 10 ANOS DEPOIS.
- EPÍLOGO - CARRO DO TRIUNFO PARA JEZEBELA -
Carta Nº 7 Do Tarot Segundo Carl Jung . Um ligeiro toque
esotérico no Final do Livro.
Resumindo diríamos ser um livro de uma abordagem distinta
do que estariam habituados a ler de autores africanos, quiçá
dentro de uma visão Africana mais cosmogónica num Mundo
cada vez mais globalizado que nos rodeia.
Lisboa, Janeiro 2005
O autor
Addenda :
A elaboração deste livro ficcionado foi fruto de uma pesquisa intensiva,
de alguns relatos pessoais das tradições e de vasta consulta bibliográfica entre
os quais os seguintes livros:
- Antropología Sexual por Juan José López Ibor - Profesor Catedrático
de Psiquiatría y Psicología Médica de la Universidad de Madrid. De la Real
Academia de Medicina. Presidente de la Asociación Mundial de Psiquiatría.
Ediciones Danae - Barcelona 25.03.1968.
- Jung and Tarot - An Archetypal Journey - by Salllie Nichols, New
York 1980.
- Gramática e Dicionário da Língua Nyungwe (Tete), pelo Padre
Manuel A. Martins - Bibliotheca Comboniana 2 - Al, Roma / Lisboa 1991.
- Dicionário Português - Macua pelo Padre P. Prata - Cucujães, anos
1960.
- Gramática Landina (shiRonga) por Padre Antº Lourenço Farinha -
Imprensa Nacional - Lço Marques 1917.
- Renascent Africa by NNamdi Azikiwe, Accra 1937.
- Histoire de l'Afrique Résistante por Nazi Boni, Paris 1971.
- Histoire de l'Afrique , Sékéné Mody e Djibril Dione, Dakar, Senegal /
Paris 1972.
- Histoire de l'Afrique Noir por Joseph ki Zerbo, Paris 1978.
- The Cambridge History of Africa (8 vols, 1975-1986), John Donnelly
Fage.
- Memória Tráfico da escravatura entre a Costa d'África e o Brazil
-apresentada à Real Academia de Ciências de Lisboa 1793 pelo médico Luiz
Antº de Oliveira Mendes.
- Portugal e o Tráfico de Escravatura por Manuel Múrias, Lisboa 1938.
- Os Pretos em Portugal por Antº Brásio - Lisboa 1944.
- Os Negros em Portugal - Uma Presença Silenciosa , José Ramos
Tinhorão. S. Paulo /Lisboa 1988.
- A Emigração como Força Civilizadora por Eça de Queiroz
(diplomata), 1874. Relatório editado em Lisboa 1979 por Perspectivas e
Realidades.
- A República Militar da Maganja da Costa 1862-1898 - autor José
Capela, edições Afrontamento. Porto 2ª edição. (1ª edição Maputo 1988).
- Escravismo Colonial em Moçambique - autor José Capela, Porto 1993.
- Augusto de Castilho na Zambézia - autor Dr Victor Santos, colecção
Pelo Império nº 125 - Lisboa 1952.
- Mártires de Massangano - autor Capitão Pereira Galante - Imprensa
Nacional 1945 - Lourenço Marques (edição proibida pelo governo colonial
por se referir às humilhantes derrotas militares portuguesas contra o clã dos
Bongas de Tete durante 35 anos).
- Ali Anifa - Um Herói de Nevala - (Narrativa Histórica). Capitão Galante,
tipografia Notícias LM, 1944.
- Maria Somália (encantadora rapariga mestiça de Quelimane educada
numa missão que cai num ambiente sórdido), Conto Zambeziano 1943. Autor
Capitão Galante. Premiado com o 2º lugar nos Jogos Florais de Moçambique,
Empresa Colonial Tipográfica, Lda - Lço Marques.
- Glórias e Martírios da Colonização Portuguesa - autor General
Ferreira Martins, colecção Pelo Império nº 56 - Lisboa 1939.
- Caldas Xavier - autor Manuel Múrias, colecção Pelo Império nº 90 -
Lisboa 1943.
- Neutel de Abreu - autor Manuel Ferreira, colecção Pelo Império nº 116
- Lisboa 1946.
- Cadernos Coloniais - Baltazar Pereira do Lago - o Marquez de Pombal
de Moçambique, por Eduardo de Noronha, Editorial Cosmos, Lisboa - inícios
sec. XX.
- Exame sobre o Tratado Relativo Á Bahia e Território de Lourenço
Marques concluído entre Portugal e a Inglaterra em 30 de Maio de 1879 pelo
Visconde da Arriaga Deputado ás Cortes e ex-Governador Geral de
Moçambique - Lisboa 1881 Typographia Fornecedora da Casa de Bragança.
(Ortografia no original).
JOÃO CRAVEIRINHA 2005
JEZEBELA
R O M A N C E
O CHARME INDISCRETO DOS QUARENTA
CRÓNICA DE UMA MULHER
© Universitária Editora, L.da
© João Craveirinha
1ª. Edição 2005
Sem autorização expressa do Editor não é permitida
a reprodução desta obra, no todo ou em parte e por
nenhum meio, exceptuando-se a transcrição de
pequenos excertos para fins de divulgação e crítica
Este é um livro de ficção apesar da recorrência a
factos históricos. Qualquer semelhança com situações
reais é pura coincidência.
Ficha Técnica
Título: Jezebela - O Charme Indiscreto dos Quarenta - Crónica de Uma Mulher
Autor: João Craveirinha
Capa: João Craveirinha - Pintura a pastel:
OH2 esperando laser - 0,50 x 0,65cm - 1990
Imagens: Arquivos - João Craveirinha
Layout: J. Wayne Formiga
Editor: Gil Magno Leite
Edição: Universitária Editora, Lda
R. Camilo Castelo Branco, 23-6.º 1150-083 Lisboa
Tel.: 21 3162442 Fax.: 21 3162444
www.universitariaeditora.com
Execução Gráfica: Totalgráfica, Lda.
Qta. Santa Rosa Armazém JLS
2685-583 Camarate
Depósito Legal: 224 101/05
ISBN: 972-700-543-8
2 3
4 5
ÍNDICE
Dedicatória e Agradecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4
Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5
Breve Comentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Advertência ao Leitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Addenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
Prefácio pelo Prof. Dr. Calane da Silva . . . . . . . . . . . . . . .15
PRÓLOGO - JEZEBELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
Simplesmente Mulher
CAPÍTULOS
CAPÍTULO I - JEZEBELA UNIVERSITÁRIA . . . . . . .37
O Charme Indiscreto dos Quarenta
CAPÍTULO II - SOMBRAS do PASSADO . . . . . . . . . . .55
A África Moderna e a Escravatura
CAPÍTULO III - ORIGENS de JEZEBELA . . . . . . . . . .65
A Zambézia das Donnas
CAPÍTULO IV - SÁBADOS à TARDE . . . . . . . . . . . . .91
Televisão e Um Pouco Mais
CAPÍTULO V - TERROR na AMÉRICA . . . . . . . . . . .109
O Colosso é Atacado
CAPÍTULO VI - PESADELO AFEGÃO . . . . . . . . . . . .121
Revolta do Islão?
6 7
CAPÍTULO VII - Email para LUANA . . . . . . . . . . . . .135
Filha da Natureza
CAPÍTULO VIII - SPORTSWOMAN . . . . . . . . . . . . . .149
Jezebela Desportista
CAPÍTULO IX - CIDADE de
LOURENÇO MARQUES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .161
Princesa Africana Abandonada
CAPÍTULO X - O HOMEM de JEZEBELA . . . . . . . . .167
Vanderley o Psicólogo
CAPÍTULO XI - ORIGENS de VANDERLEY . . . . . . .181
A Mestiçagem do Vale do rio Zambeze e Mulatos do Brasil
CAPÍTULO XII - JEZEBELA em PORTUGAL . . . . . .187
Colhida pela Crise Política 2002/2003
CAPÍTULO XIII - JEZEBELA e VANDERLEY . . . . . .201
Dois Caminhos - Moçambique e Brasil
CAPÍTULO XIV - 10 ANOS DEPOIS . . . . . . . . . . . . . .231
EPÍLOGO CARRO do TRIUNFO
para JEZEBELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .233
Carta Nº 7 do Tarot Segundo Carl Jung
ANEXOS
Livros do Autor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .241
Apresentação de livro pelo Historiador Luís Covane . . .243
Dados na Internet sobre o Autor . . . . . . . . . . . . . . . . . . .247
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JEZEBELA O CHARME INDISCRETO DOS QUARENTA
JOÃO CRAVEIRINHA 2005
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