Em artigo publicado no último número do "BMJ", os médicos Swinda Esprit, Prasad Kothari e Ram Dhillon, do Northwick Park Hospital (Londres), citam o caso de uma adolescente de 15 anos atingida por um raio enquanto falava pelo celular num parque da capital britânica.
A jovem teve que ser atendida após sofrer uma arritmia cardíaca, além de perfuração no tímpano.
Um ano depois do incidente, a adolescente, que diz não se lembrar do que aconteceu, está numa cadeira de rodas e tem problemas físicos e emocionais.
"Esse raro fenômeno é uma questão de saúde pública, e é necessária uma campanha educativa que coloque em destaque o risco do uso de celulares a céu aberto em tempestades, para impedir conseqüências fatais em caso de incidentes com raios", disse Swinda Esprit, médica no Northwick Park Hospital, na Inglaterra.
Segundo os especialistas, o metal do celular atrai a corrente elétrica para o organismo. Os médicos acrescentaram que três casos fatais de pessoas atingidas por raios enquanto usavam seus celulares foram reportados em jornais da China, Coréia do Sul e Malásia.
"O Australian Lightning Protection Standard recomenda que objetos metálicos, incluindo telefones sem fio e celulares, não sejam usados (ou carregados nas mãos) a céu aberto durante uma tempestade de raios", completou Esprit.
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