Secretário-Geral da ONU apela para esforços globais para intensificar a luta contra o VIH/SIDA, no maior fórum sobre a pandemia. Sublinhou que o vírus impede o desenvolvimento económico e que a discriminação contra as pessoas que vivem com o HIV continua a ser generalizada.
A maior parte dos países ainda têm um longo caminho a percorrer para alcançarem a meta fixada dois anos atrás na Assembleia Geral - de avançar para o acesso universal à prevenção, tratamento, cuidados e apoio para doentes com VIH/SIDA até 2010, disse Ban Ki-moon na abertura da XVII Conferência Internacional de SIDA.
Estas nações terão assim dificuldade em chegar aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e inverter a propagação da SIDA até 2015, observou. O Secretário-geral salientou que são necessários mais recursos para combater o flagelo nas próximas décadas porque um maior número de pessoas recebem tratamento e vivem mais tempo.
Ele congratulou-se com a recente legislação aprovada nos Estados Unidos, providenciandoUS $ 48 biliões para lutar contra a SIDA, tuberculose e malária ao longo dos próximos cinco anos, e elogiou o empenho do Grupo dos Oito (G-8) para fornecer o acesso universal à prevenção e ao tratamento de doentes com VIH até 2010.
Igualmente importante, na maioria dos países, o estigma contra as pessoas que vivem com VIH continua a ser um grave desafio, disse Sr. Ban. Num terço dos países faltam leis para proteger as pessoas que vivem com o HIV, e em muitos lugares, discriminação contra as mulheres, homens que têm relações com homens, profissionais do sexo, utilizadores de drogas e das minorias étnicas continua a ser legalizada.
Isso tem de mudar, disse, apelando a um fim à discriminação contra as pessoas que vivem HIV e membros de grupos vulneráveis.
Fonte: ONU
Fátima CHANTRE
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