Na quinta-feira (21) os Estados Unidos tentarão disparar contra o satélite espião que voa descontrolado na órbita e pode chocar contra a Terra.
Na sexta-feira passada, o ministro da Defesa polonês, Bogdan Kilch, compareceu perante a imprensa para anunciar que, segundo informação recebida do Pentágono, o satélite poderia atingir a Polônia à altura do paralelo 52, onde se encontra a cidade de Varsóvia, entre outras localidades.
Foi criado um grupo especial de trabalho que ficará a cargo de coordenar as medidas necessárias e de permanecer em contato com as autoridades militares americanas.
Kilch tentou tranqüilizar a população, depois que a emissora de rádio "RMF" divulgou a notícia, causando preocupação entre os cidadãos.
"Todos podem dormir tranqüilos porque o risco é mínimo", disse então o titular da Defesa, que confirmou que o Executivo está em constante comunicação com as autoridades americanas para conhecer a evolução da trajetória do satélite e tomar as medidas necessárias.
O satélite espião dos Estados Unidos está fora de controle e poderia cair no final do mês ou início de março em vários pontos do planeta, entre eles Polônia, mas seu destino ainda não pôde ser calculado com exatidão, acrescentou Kilch.
O peso aproximado deste satélite é de nove mil quilos e ele tem o tamanho de um ônibus pequeno. O satélite tem um tanque de combustível tóxico, o que é uma ameaça a mais.
Um navio de guerra vai disparar um míssil contra o satélite para tentar derrubá-lo no oceano.
No domingo passado, a Rússia criticou o plano e disse que o disparo é um teste para "levar a corrida armamentista ao espaço".
Em janeiro de 2007, a China utilizou mísseis para derrubar um antigo satélite meteorológico
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