De acordo com o estudo da Universidade de Hong Kong, as crianças que nascem pesadas e crescem rapidamente têm mais 150 por cento de hipóteses de sofrerem de excesso de peso ou obesidade aos sete anos de idade.
A obesidade está associada aos hábitos alimentares e ao estilo de vida das pessoas. No entanto, este estudo mostra que também pode tratar-se de uma questão epigenética quando os genes se associam aos hábitos alimentares e aos estilos de vida dos pais.
A equipa de especialista acredita que o excesso de peso e a obesidade podem ser determinados pelo estilo de vida adoptado pelos nossos antepassados.
De acordo com os especialistas, os recém-nascidos são considerados pesados quando atingem os 3,65 quilos. Os rapazes até aos 7 anos, com um índice de massa corporal (IMC) superior a 17,9 sofre de excesso de peso, quando o IMC atinge os 20,6 são considerados obesos. Para as raparigas, um IMC de 17,53 corresponde a excesso de peso, quando é superior a 20,5 são consideradas obesas.
O estudo baseou-se na análise de 8300 crianças, nascida há uma década nos meses de Abril e Maio, em Hong Kong.
O excesso de peso e a obesidade representam um risco elevado para doenças crónicas como a diabetes, complicações cardíacas, hipertensão e algumas formas de cancro.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em termos globais, mais de mil milhões de adultos sofrem de excesso de peso e 300 milhões são obesos.
O problema não afecta apenas os países ocidentais. Na China, Japão e em alguns países africanos, como na Tailândia, Malásia, Singapura e Hong Kong, a obesidade infantil está a crescer. Na China, 10 milhões de crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 18 anos estavam com excesso de peso em 2000 28 vezes mais que em 1985.
Fonte PÚBLICO
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