Um grupo de investigadores da Universidade de Coimbra pretendia analisar as ossadas depositadas de Afonso Henriques na Igreja de Santa Cruz de forma a conhecer novos dados sobre o primeiro Rei de Portugal .
Mas a ministra da Cultura, Isabel Pires, decidiu não autorizar a abertura da tumba por considerar que a investigação podia pôr os restos mortais em risco. Isabel Pires subscreveu assim o parecer do Instituto Português do Património Arquitecténico (IPPAR).
Segundo o jornal Sol a investigadora Eugénia Cunha a decisão não a surpreendeu o despacho da ministra . Eugénia Cunha explicou, contudo, que o estado de degradação das ossadas e da tumba do fundador da nacionalidade é tal que uma intervenção da sua equipa podia mesmo «ajudar à sua conservação» .
Apesar de ainda não ter tido acesso ao despacho de Isabel Pires que foi remetido directamente para o reitor de Coimbra , a investigadora promete «rebater ponto por ponto» para a semana e por escrito a decisão da ministra.
O túmulo de Afonso Henriques encontra-se na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra, tendo a equipa de Eugénia Cunha conseguido a autorização da Igreja para a investigação.
Da equipa da professora universitária, que se propunha a analisar os restos mortais do monarca, fazia ainda parte o espanhol Miguel Botella, que participou na investigação antropológica ao túmulo de Cristóvão Colombo em Sevilha.
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