O primeiro protótipo de uma casa lunar foi apresentado esta semana pela Nasa. O projeto de um módulo inflável foi escolhido como um dos mais viáveis para a construção de uma casa na Lua, que deverá ser ocupada pelos astronautas quando a exploração do nosso satélite natural recomeçar, por volta do ano 2020.
Antes disso, a casa lunar deverá ser testada exaustivamente aqui na Terra, e nos locais mais inóspitos de que dispomos. Não poderia ser diferente. Para garantir a sobrevivência dos astronautas na Lua, a residência deverá não apenas ser resistente a micrometeoritos e ao insistente pó lunar, como também ser capaz de monitorar sua própria estrutura e integridade.
Esse monitoramento constante, inclusive com a capacidade de auto-restauração, é importante porque as casas lunares inicialmente não terão ocupantes o tempo todo. Elas deverão ser resistentes o suficientes para ficarem "abandonadas" por vários meses, no intervalo entre as missões. Mas nada pode estar errado quando uma nova tripulação chegar.
O plano da exploração lunar deverá começar com várias visitas à Lua, cada uma com sete dias de duração, com uma tripulação de quatro astronautas. Quando essas missões tiveram levado equipamentos e suprimentos suficientes, as visitas passarão para duas semanas, depois para dois meses e, finalmente, as missões serão como as da Estação Espacial Internacional, que atualmente duram 180 dias.
Estruturas infláveis como estas poderão servir como câmaras para armazenamento de suprimentos, equipamentos e material de apoio, assim como servir como conexão entre outras construções.
Embora a poeira lunar, chamada regolito, seja uma preocupação constante da Nasa por ser tão fina que consegue penetrar em virtualmente qualquer equipamento, ela será de grande valia para as casas lunares infláveis: essas acomodações serão recobertas intencionalmente com a própria poeira, que fornecerá um escudo natural contra radiação.
Fonte: Inovação Tecnológica
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