O Chanceler russo , Serguei Lavrov, declarou ontem (23) que Washington prometeu fechar o caminho à OTAN para a Geórgia , se esta república utilizar a força contra a Ossétia do Sul. Em várias ocasiões a parte russa chamou a atenção dos colegas norte-americanos às consequências que poderia resultar a política do regime de Saakashvili.
E um dia disseram de Washington: Fiquem calmos , se ele utilizar a força , esquecerá o caminho à Otan, indicou Lavrov aos jornalistas de Moscou. Porém, pela alguma razão desconhecida , agora o tema da Otan adquiriu outras nuanças ,destacou o Chanceler tendo em conta o apoio norte-americano ao ingresso da Geórgia na Aliança, após os acontecimentos de agosto no Cáucaso.
Depois da agressão militar contra a Ossétia do Sul , a Casa Branca propôs intensificar o diálogo com a Geórgia sobre sua admissão na Otan. A Secretaria americana de Estado, Condoleezza Rice , declarou às vésperas do último encontro ministerial da Otan, que a Aliança não revisou seus planos em relação à Geórgia e as divergências dentro da Otan são meramente táticas.
Em uma reunião realizada em Bruxelas no início de dezembro, os ministros de Exteriores dos 26 países da Aliança negaram à Geórgia e Ucrânia o acesso ao Plano de Ação para a Afiliação (MAP) à Otan , mas lhes foram propostos os programas anuais de cooperação.
A posição da Otan torna-se clara se citar o chefe do Comité Nacional de Investigação (CNI), Alexandr Bastrikin, que denunciou, também ontem, a participação dos mercenários na agressão contra Ossétia do Sul.
Conseguimos recolher as provas indiscutíveis que confirmam a participação dos representantes da organização de nacionalistas ucranianos UNA-UNSO e também de mercenários norte-americanos, turcos e checos.
Ele demonstrou os haveres pessoais , fotos, uniformes e cadernos de notas encontradas na localidade de Ochabeti na região da capital osseta Tskhinvali. Segundo o chefe da CNI , testemunhas numerosos também confirmaram a participação dos mercenários no conflito.
O exército da Geórgia atacou dia 8 de agosto a república, agora independente, da Ossétia do Sul de Cáucaso que causou mais de 1.400 mortes entre os civis em maioria de cidadania russa.
A Rússia introduziu as tropas à região para reforçar o seu contingente militar com mandato da ONU.
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